QUIMIORESISTÊNCIA AOS ANTI- HELMÍNTICOS OVINOS.

Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde

Endereço:
Rua Marselha, 591 Jardim Piza
Londrina / PR
86041-140
Site: http://revista.unopar.br/biologicaesaude/
Telefone: (43) 3371-7931
ISSN: 15172570
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

QUIMIORESISTÊNCIA AOS ANTI- HELMÍNTICOS OVINOS.

Ano: 1999 | Volume: 1 | Número: 1

Palavras-chave: quimioresistência, anti-helmínticos, ovinos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A utilização inadequada de anti-helmínticos, juntamente com o aumento do número de aplicações sem um planejamento prévio, aliados à falta de estruturas de controle sanitário dos animais, tem ocasionado a resistência de cepas de helmintos aos bensimidazoles, levamisoles e lactonas macrocíclicas e, por conseqüência, o aumento da ocorrência das verminoses clínicas nas propriedades criadoras de ovinos. O monitoramento da eficácia destes medicamentos, através da realização de exames coprológicos períodicos, deve ser efetuado regularmente, para que a quimioresistência possa ser diagnosticada precocemente. Portando evitando que os parasitos resistentes se estabeleçam de forma irreversível, sobretudo pela eliminação dos nematódeos sensíveis da população, sendo este o principal fator da quimioresistência. Esta avaliação propiciará a atuação prolongada das drogas empregadas no controle parasitário, viabilizando a criação de ovinos. O controle epidemiológico com manejo adequado, como rotação de pastagens, é de extrema importância nos programas preventivos ou de controle de cepas de nematódeos resistentes, sempre associados ao controle químico. Novas alternativas de controle parasítário deverão ser pesquisadas
para que a indústria ovina não sucumba em futuro próximo.