QUILOMBO E O FUNK CARIOCA POSSIBILIDADES EDUCATIVAS DA FRUIÇÃO FUNKEIRA PELAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS AFRO-BRASILEIRAS

Revista Em Favor de Igualdade Racial

Endereço:
6637 - Br 364, Km 04 - Distrito Industrial
Rio Branco / AC
Site: https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/issue/view/155
Telefone: (68) 9974-5156
ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

QUILOMBO E O FUNK CARIOCA POSSIBILIDADES EDUCATIVAS DA FRUIÇÃO FUNKEIRA PELAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS AFRO-BRASILEIRAS

Ano: 2025 | Volume: 8 | Número: 3
Autores: Lima, S. da S.
Autor Correspondente: Lima, S. da S. | [email protected]

Palavras-chave: Funk carioca, fruição funkeira, quilombo, Movimento Negro Educador

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Artigo sobre o fundamento da música funk carioca como cultura afro-brasileira (Nascimento, 2016; Moura, 2019), em um método multidimensional com as áreas da educação vinculadas na diáspora (Gilroy, 2012), essas advindas do Movimento Black Rio (Peixoto; Sebadelhe, 2016), apresentaremos um debate sobre a fruição funkeira como contínua identidade musical negra, eletrônica, periférica, jovem, capaz de provocar o quilombo (Nascimento, 2019; Nascimento, 2018) da favela (Campos, 2011).  Durante mediações e buscas no campo de sonoridades contextualizadas por conservadas perseguições moralistas e policialescas, o cotidiano na dimensão racista (Mbembe, 2014) e genocida do Brasil (Vianna, 1997; Batista, 2013; Lopes, 2010; Facina, 2013, 2009), temos o funk carioca como antirracista, quando posicionamos a fruição funkeira na perspectiva do Movimento Negro Educador (Gomes, 2017). No fim, através de um olhar nas equivocadas narrações sobre as fruições funkeiras, oferecemos pontos de críticas para possibilitar um fortalecimento e mostrar seriedade na lei 11.645/2008, o reconhecimento da importância da cultura e história afro-brasileira e indígena na formação da identidade nacional, portanto, quem contribui para a valorização dessas populações.



Resumo Inglês:

multidimensional method with areas of education linked in the diaspora (Gilroy, 2012), these coming from the Black Rio Movement (Peixoto; Sebadelhe, 2016), we will present a debate on funk enjoyment as a continuous black, electronic, peripheral, young musical identity, capable of provoking quilombo (Nascimento, 2019; Nascimento, 2018) of the favela (Campos, 2011). . During mediations and searches in the field of sounds contextualized by preserved moralistic and police persecutions, everyday life in the racist (Mbembe, 2014) and genocidal dimension of Brazil (Vianna, 1997; Batista, 2013; Lopes, 2010; Facina, 2013, 2009), we have carioca funk as anti-racist, when we position funk enjoyment from the perspective of Black Educator Movement (Gomes, 2017). In the end, through a look at the mistaken narratives about funk music, we offer points of criticism to enable strengthening and show seriousness in law 11.645/2008, the recognition of the importance of Afro-Brazilian and indigenous culture and history in the formation of national identity , therefore, who contributes to the valorization of these populations.