Quantificação de amônia em tintura capilar

Revista Eletrônica Científica da UERGS

Endereço:
Rua 7 de Setembro, 1156 - Centro
Porto Alegre / RS
90.010-191
Site: http://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/
Telefone: (51) 3288-9006
ISSN: 24480479
Editor Chefe: Biane de Castro
Início Publicação: 30/11/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Quantificação de amônia em tintura capilar

Ano: 2022 | Volume: 8 | Número: 3
Autores: Edjarme do Livramento Almeida Junior, Paulo Cesar Leme, Joyce Laura da Silva Gonçalves
Autor Correspondente: Edjarme do Livramento Almeida Junior | [email protected]

Palavras-chave: cosmético, testes de hipótese, volumetria, química analítica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As tinturas capilares são utilizadas por inúmeras pessoas ao redor do mundo, independentemente do

tipo de cabelo, sexo, idade ou classe social. Logo, a quantificação de substâncias químicas com potencial

nocivo em tais produtos se faz necessária para assegurar a saúde desses consumidores. Neste âmbito,

este trabalho quantificou os teores de amônia contida em tinturas capilares permanentes de diferentes

marcas nas tonalidades de loiro (7.0) e de castanho (4.0) e os comparou estatisticamente com a legislação

vigente. A metodologia empregada foi titulação de neutralização por meio da reação da amônia presente

nas formulações com ácido sulfúrico. A análise estatística foi baseada nos testes de hipóteses de Grubbs,

Q de Dixon, intervalo de confiança, teste t pareado e não pareado, ANOVA e Tukey, todos com 95% de

confiança (p<0,05). Os teores de amônia variaram de 1,27±0,19 a 1,96±0,43, em níveis estatisticamente

menores que 6%, atendendo a legislação brasileira (RDC ANVISA 03/2012). De modo geral, as tinturas 7.0

apresentaram um teor de amônia ligeiramente maior quando comparada às tinturas 4.0. Foram identificadas

diferenças significativas entre o teor de amônia da marca C (intitulada sem amônia) em relação à marca A na

tonalidade 4.0, todavia não se identificou esse mesmo comportamento na tonalidade 7.0. Todas as marcas

e tonalidades continham amônia apesar de a embalagem afirmar o oposto. Contudo, estavam adequadas à

legislação que estabelece o máximo de 2%, sendo os teores quantificados em 1,96±0,43 e 1,91±0,08%,

para as tonalidade loiro e castanho, respectivamente.



Resumo Inglês:

Ammonia quantification in hair dye

Hair dyes are used by countless people around the world, regardless of hair type, gender, age or social class.

Therefore, the quantification of chemical substances with harmful potential in such products is necessary to

ensure the health of these consumers. In this context, this work quantified the levels of ammonia contained

in permanent hair dyes of different brands in shades of blonde (7.0) and brown (4.0) and compared them

statistically with the current legislation. The methodology used was neutralization titration through the re

-

action of ammonia present in the formulations with sulfuric acid. Statistical analysis was based on hypothesis

tests: Grubbs, Dixon’s Q, confidence interval, paired and unpaired t test, ANOVA and Tukey, all with 95% of

confidence (p<0.05). Ammonia levels ranged from 1.27±0.19 up to 1.96±0.43, at statistically levels lower 

than 6%, in according to the Brazilian legislation (RDC ANVISA 03/2012). In general, the 7.0 dyes had slightly

higher ammonia content when compared to those 4.0 dyes. Significant differences were identified between

the ammonia content of C brand (called ammonia free) to the A brand in shade 4.0, however this same

behavior was not identified in shade 7.0. All brands and shades contained ammonia even on the packaging

describing otherwise. However, they were adequate to the legislation that establishes a maximum of 2%,

which quantified levels were 1.96±0.43 and 1.91±0.08%, for blonde and brown shades, respectively.



Resumo Espanhol:

Cuantificación de amoníaco en tintes para el cabello

Los tintes de cabello son utilizados por innumerables personas en todo el mundo, independientemente del

tipo de cabello, sexo, edad o clase social. Por lo tanto, la cuantificación de sustancias químicas con potencial

nocivo en estos productos es necesaria para garantizar la salud de estos consumidores. En este contexto,

este trabajo cuantificó los niveles de amoníaco contenidos en tintes de cabello permanentes de diferentes

marcas, en tonos de rubio (7,0) y castaño (4,0), y los comparó estadísticamente con la legislación vigente. La

metodología utilizada fue la titulación de neutralización mediante la reacción del amoníaco presente en las

formulaciones con ácido sulfúrico. El análisis estadístico se basó en las pruebas de hipótesis G de Grubbs, Q

de Dixon, intervalo de confianza, prueba t pareada y no pareada, ANOVA y Tukey, todas con 95% de con

-

fianza (p<0,05). Los niveles de amoníaco variaron de 1,27±0,19 a 1,96±0,43, en niveles estadísticamente

inferiores al 6%, en cumplimiento de la legislación brasileña (RDC ANVISA 03/2012). En general, los tintes

7.0 tenían un contenido de amoníaco ligeramente mayor en comparación con los tintes 4.0. Se identificaron

diferencias significativas entre el contenido de amoníaco de la marca C (titulada sin amoníaco) con relación a

la marca A en el tono 4.0, pero no se identificó este mismo comportamiento en el tono 7.0. Todas las marcas

y tonos contenían amoníaco, aunque los envases decían lo contrario. Sin embargo, se adecuaron a la legis

-

lación que establece un máximo del 2%, siendo los niveles cuantificados de 1,96±0,43 y 1,91±0,08% para

tonos rubios y castaños, respectivamente.