QUANDO A MEMÓRIA É RESSIGNIFICADA EM LUTA PELA POSSE DA TERRA A USINA ARIADNÓPOLIS (1908), O ACAMPAMENTO DO MST QUILOMBO CAMPO GRANDE (1998) E OS EMBATES DE MEMÓRIA – CAMPO DO MEIO, MG

Revista Em Favor de Igualdade Racial

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ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

QUANDO A MEMÓRIA É RESSIGNIFICADA EM LUTA PELA POSSE DA TERRA A USINA ARIADNÓPOLIS (1908), O ACAMPAMENTO DO MST QUILOMBO CAMPO GRANDE (1998) E OS EMBATES DE MEMÓRIA – CAMPO DO MEIO, MG

Ano: 2021 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Wellerson Rodrigues, H
Autor Correspondente: Wellerson Rodrigues, H | [email protected]

Palavras-chave: Embates e usos da Memória, Usina Ariadnópolis, MST e quilombos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os presentes embates de memórias percebidos no atual município de Campo do Meio, Minas Gerais, são frutos das tentativas de desapropriação do território da antiga usina de açúcar Ariadnópolis, que, desde 1996 se tornou acampamento do Movimento dos Sem-Terra –MST, após a falência do empreendimento que instaurou um conflito entre os antigos proprietários e os trabalhadores que foram demitidos sem devida assistência trabalhista. Esse artigo se propõe a pensar a construção da memória da produção açucareira, visando compreender os usos do passado nas lutas sociais e políticas da contemporaneidade. Por meio de reportagens contemporâneas e das décadas anteriores, uma análise de uma "História vista por baixo" é realizada, inserindo ainda a discussão no campo da História do Tempo Presente. Assim, as diferentes apropriações dos discursos construídos a partir da memória da Usina Ariadnópolis são reapropriados para os embates legais e, sociais como um todo, para o direito à posse das terras, e também, da legitimação de um discurso dito oficial acerca da história do munocipio.



Resumo Inglês:

The current memory clashes perceived in the nowadays city of Campo do Meio, Minas Gerais, are consequences of the land expropriation of the former Ariadnópolis sugarcane factory, that, since 1996 has become a camp for the Movimento dos Sem-Terra –MST, after the bankruptcy of the enterprise, which established a conflict between the former owners and employees fired without labor assistance. This paper proposes to think about the construction of memory in sugar production, to understand the use of the past in social fights and contemporary politics.Through contemporary and previous decade reports, an analysis of a "History seen from below" is performed, inserting yet the discussion in the field of History of the present time. Thus, the different appropriations of the speeches built from the memory of the Ariadnópolis sugarcane factory are reappropriated for the legal (and socials) clashes as one, for the right of the land possession and also for the legitimation of an official speech of the city history.