PUNTURA MANUAL EM ESTRIAS

Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde

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ISSN: 2238-5266
Editor Chefe: Sérgio Ricardo Magalhães
Início Publicação: 31/10/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

PUNTURA MANUAL EM ESTRIAS

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Andrea Aparecida Ribeiro Sales, Evanice Geralda da Costa
Autor Correspondente: Andrea Aparecida Ribeiro Sales | [email protected]

Palavras-chave: estrias, manual, puntura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Estrias caracteriza-se clinicamente pela morfologia, em geral, linear com aspecto atrófico
superficial, eventualmente, discretamente enrugadas, com pequenas rugas transversais ao seu
maior eixo que desaparecem à tração. Pode ser discretamente elevadas devido ao edema
gerado pelo processo inflamatório. Caracteristicamente, surge a partir da adolescência ou
durante a gravidez. Sua maior prevalência ocorre na faixa etária dos 14 aos 20 anos. É cerca
de três a seis vezes mais freqüentes no sexo feminino do que no sexo masculino, onde
também são mais discretas. Na mulher os locais mais predominantes são: nádegas, abdome,
mamas, enquanto nos homens predominam no dorso, região lombossacro e parte externa das
coxas. O comprimento varia de alguns milimetros até 30 centímetros e a largura de 2,5mm,
porém pode chegar à 3 cm, e excepcionalmente a 6cm. A maioria dos autores acreditam que o
fator principal isoladamente ou não, seja a mudança das força de tensão que atuam sobre a
pele, daí a designação strice distensae. Podemos classificar os fatores desencadeantes em
três grupos: fatores mecânicos, fatores bioquímicos e predisposição genética. Entre os
tratamentos de estrias a puntura é uma técnica com agulhas específicas que são agulhas do
tipo ting. O método de aplicação é invasivo é feito estria por estria, sendo que a penetração da
agulha é realizada sobre elas, de forma: (a) puntiforme ou perpendicular,em que a agulha é
inserida na pele de forma vertical à estria, em toda extensão do sulco ou estria, com
profundidade de aproximadamente 1mm; (b) linear, a agulha deve ser inserida de forma
oblíqua à pele, em movimentos circulares de levantamento, e sua profundidade deverá ser de
aproximadamente 2 a 3mm; (c) angulada ou “escama de peixe”, a inserção da agulha é
realizada sobre as bordas do sulco,alternando-se os lados de forma oblíqua, podendo haver ou
não o levantamento da pele; (d) transversal, a agulha deverá levantar toda a superfície da pele
indo de uma borda à outra, sem, no entanto, penetrar abaixo da epiderme. O levantamento da
pele permanecendo por aproximadamente 2 segundos, aumenta a resposta desejada. Tais
técnicas poderão ser efetuadas isoladas ou em conjunto, dependendo da área, da
profundidade e extensão da estria e da textura da pele. Poucos minutos após a lesão
aparecem a hiperemia e o edema, que não ocorrem imediatamente após a aplicação, e são
motivadas por substâncias locais liberadas pela lesão, responsáveis pela vasodilatação e
aumento da permeabilidade dos vasos.