PUNTURA MANUAL EM ESTRIAS
Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde
PUNTURA MANUAL EM ESTRIAS
Autor Correspondente: Andrea Aparecida Ribeiro Sales | [email protected]
Palavras-chave: estrias, manual, puntura
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Estrias caracteriza-se clinicamente pela morfologia, em geral, linear com aspecto atrófico
superficial, eventualmente, discretamente enrugadas, com pequenas rugas transversais ao seu
maior eixo que desaparecem à tração. Pode ser discretamente elevadas devido ao edema
gerado pelo processo inflamatório. Caracteristicamente, surge a partir da adolescência ou
durante a gravidez. Sua maior prevalência ocorre na faixa etária dos 14 aos 20 anos. É cerca
de três a seis vezes mais freqüentes no sexo feminino do que no sexo masculino, onde
também são mais discretas. Na mulher os locais mais predominantes são: nádegas, abdome,
mamas, enquanto nos homens predominam no dorso, região lombossacro e parte externa das
coxas. O comprimento varia de alguns milimetros até 30 centÃmetros e a largura de 2,5mm,
porém pode chegar à 3 cm, e excepcionalmente a 6cm. A maioria dos autores acreditam que o
fator principal isoladamente ou não, seja a mudança das força de tensão que atuam sobre a
pele, daà a designação strice distensae. Podemos classificar os fatores desencadeantes em
três grupos: fatores mecânicos, fatores bioquÃmicos e predisposição genética. Entre os
tratamentos de estrias a puntura é uma técnica com agulhas especÃficas que são agulhas do
tipo ting. O método de aplicação é invasivo é feito estria por estria, sendo que a penetração da
agulha é realizada sobre elas, de forma: (a) puntiforme ou perpendicular,em que a agulha é
inserida na pele de forma vertical à estria, em toda extensão do sulco ou estria, com
profundidade de aproximadamente 1mm; (b) linear, a agulha deve ser inserida de forma
oblÃqua à pele, em movimentos circulares de levantamento, e sua profundidade deverá ser de
aproximadamente 2 a 3mm; (c) angulada ou “escama de peixeâ€, a inserção da agulha é
realizada sobre as bordas do sulco,alternando-se os lados de forma oblÃqua, podendo haver ou
não o levantamento da pele; (d) transversal, a agulha deverá levantar toda a superfÃcie da pele
indo de uma borda à outra, sem, no entanto, penetrar abaixo da epiderme. O levantamento da
pele permanecendo por aproximadamente 2 segundos, aumenta a resposta desejada. Tais
técnicas poderão ser efetuadas isoladas ou em conjunto, dependendo da área, da
profundidade e extensão da estria e da textura da pele. Poucos minutos após a lesão
aparecem a hiperemia e o edema, que não ocorrem imediatamente após a aplicação, e são
motivadas por substâncias locais liberadas pela lesão, responsáveis pela vasodilatação e
aumento da permeabilidade dos vasos.