PROTAGONISMO INDÍGENANA PÓS-GRADUAÇÃO: descolonizando o currículo e o espaço universitário

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

PROTAGONISMO INDÍGENANA PÓS-GRADUAÇÃO: descolonizando o currículo e o espaço universitário

Ano: 2020 | Volume: 13 | Número: Especial
Autores: Adir Casaro Nascimento; Carlos Magno Naglis Vieira e Antônio Hilário Aguilera Urquiza
Autor Correspondente: Adir Casaro Nascimento | [email protected]

Palavras-chave: Protagonismo indígena.Pós-graduação.Decolonialidade.Currículo.Espaço universitário.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tendo como referência as experiências vividas com indígenas em cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado) no Mato Grosso do Sul e alguns anos de pesquisa com a temática, o artigo busca refletir a presença dos indígenas na Pós-graduação e suas contribuições para a decolonização do currículo e do espaço universitário. Amparado em estudos que estão marcados pelo pensamento de intelectuais que se orientam pela cosmovisão de populações tradicionais e que transitam pelos diferentes espaços escolares/acadêmicos, o texto apresenta que a convivência presencial com a diferença tem sido enriquecedora, pois tem oportunizado os currículos dos Programas serem transversalizados por conhecimentos que não os hegemônicos e homogêneos, tem dado aos povos indígenas e as suas resistências uma visibilidade outra, que não a colonial (de inferiorização, subalternização, negação e satanização) e tem proporcionado a desconstrução de preconceitos históricos, bem como, para todos o entendimento de que os saberes da diferença têm estado presente e devem, cada vez, mais serem confirmados como partes importantes na construção dos chamados conhecimentos universais.



Resumo Inglês:

This paperseeks to reflect the presence of indigenous people in graduate school and their contributions to the decolonization of the curriculum and university space, having as reference the experiences lived with indigenous people in postgraduate courses (master and doctorate) in Mato Grosso do Sul and some years of research with the theme. The text shows that face-to-face living with difference has been enriching, because it is based on studies that are marked by the thinking of intellectuals who are guided by the worldview of traditional populations and who transit through different school / academic spaces,and all of this generates the opportunity for the curricula of the Programs to be transversalized by knowledge other than hegemonic and homogeneous, which has given the indigenous peoples and their resistances another visibility,other than colonial (of inferiority, subordination, denial and satanization), all this has also provided the deconstruction of historical preconception, as well as, for everyone, the understanding that the knowledge of difference has been present and must, increasingly, be confirmed as important parts in the construction of the so-called universal knowledge.



Resumo Espanhol:

 

Tomando como referencia las experiencias vividas con indígenas en cursos de pos-grado (maestría y doctorado) en Mato Groso del Sur y algunos años de pesquisa con la temática, elartículo busca reflexionar la presencia de los indígenas en la Pos-graduación y sus contribuciones para la decolonización del currículo y del espacio universitario. Sustentado porestudios que están marcados por el pensamiento de intelectuales que se orientan por la cosmovisión de poblaciones tradicionales y que transitan por los diferentes espacios escolares/académicos, el texto presenta que la convivencia presencial con la diferencia ha sido enriquecedora, pues haposibilitado a los currículos de los Programas que sean transversalizados por conocimientos que no los hegemónicos y homogéneos, han dado alos pueblos indígenas ypara sus resistencias una visibilidad otra, que no la colonial (de inferiorización, subalternización, negaciónysatanización) yhaproporcionado ladesconstrucciónde preconceptos históricos, biencomo, para todos elentendimiento de que los saberes da diferencia ha estado presente ydebe,cada vezmás,ser confirmado como partes importantes enla construcciónde los llamados conocimientos universales.