PROFESSORAS NEGRAS NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA UFAC: PERCURSOS E DESAFIOS NO ÂMBITO DA DOCÊNCIA

Revista Em Favor de Igualdade Racial

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ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

PROFESSORAS NEGRAS NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA UFAC: PERCURSOS E DESAFIOS NO ÂMBITO DA DOCÊNCIA

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: S. R. Silva, T. M. R. Machado
Autor Correspondente: S. R. Silva | [email protected]

Palavras-chave: mulher, negra, professora, decolonialidade, trajetórias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A presença de mulheres negras nos espaços públicos é algo que ainda pode ser visto como casos específicos de sucesso escolar. Ser professora e negra, nestes meandros, é ocupar espaços que não lhes é próprio. É mesmo em meio a um lugar marcado pela eurocentrização patriarcal, resistir, persistir e construir legados. Diante desta abordagem, a presente proposta de pesquisa tem como objetivo geral analisar as trajetórias/percursos de professoras negrasnos cursos de formação de professores da Ufac no período de 2018 a 2019, identificando concepções de decolonialidade durante suas travessias e nas organizações curriculares dos planos de ensino de todos os cursos de licenciatura que lecionam, como forma de contribuir para a formação de futuros docentes que visem uma prática educativa de fato crítica e emancipadora. Os procedimentos metodológicos consistirão na técnica snowball, ou cadeia de informantes, em que os próprios participantes indicarão outros sujeitos até atingir um ponto satisfatório das informações. Questionários e entrevistas semiestruturadas descrevendoos perfis socioeconômicos das docentes negras e suas histórias de vida respectivamente, bem como, as análises documentais para estudo dos seus planos de ensino serãorealizados para efetivação deste estudo. Como referencial teórico, nos respaldaremos em autores como: Boaventura de Sousa Santos (2009), Costa e Grosfoguel (2016), Carneiro (2003), Costa (1995), Crenshaw (2002), Dubet (2001), Euclides (2017), Guimarães (1999), Hooks (1981),Quijano (2009),Ribeiro (2017, 2018), Scott (1995) entre outros, que subsidiarão as reflexões teóricas aqui levantadas. O presente estudo ainda está em construção, cujas contribuições esperamos que possam ser de suma significância para o combate de práticas sexistas, racistas e estereotipadas na academia.