Produção e caracterização fisíco-química de farinhas de mandarina verde orgânica (citrus rediculata)

Revista Jovens Pesquisadores

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ISSN: 2237-048X
Editor Chefe: Adilson Ben da Costa
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Produção e caracterização fisíco-química de farinhas de mandarina verde orgânica (citrus rediculata)

Ano: 2015 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: S. Bublitz, M. S. R. Oliveira, A. L. B. Rohlfes, N. M. Baccar, V. A. Corbellini, L. Marquardt
Autor Correspondente: S. Bublitz | [email protected]

Palavras-chave: farinha, mandarina, raleio, panificação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para melhorar a qualidade de mandarinas do mercado in natura, a técnica do raleio manual é utilizada pelos citricultores, sendo necessário ralear 60 a 80% dos frutos.Propôs-se elaborar farinhas a partir da casca e da polpa de mandarinas verdes orgânicas oriundas do raleio, caracterizando sua composição proximal a fim de introduzi-las na alimentação humana. As farinhas foram obtidas pela trituração úmida, lavagem, secagem e trituração seca do resíduo desidratado das mandarinas. As análises das farinhas de polpa (FP) e de polpa com casca (FPC) de mandarina verde orgânica foram realizadas segundo as metodologias preconizadas pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). A umidade (FP=3,78%; FPC=3,03%), cinzas (FP=2,19%; FPC=2,46%) e proteínas (FP=15,83%; FPC=11,38%) das farinhas ficaram dentro do permitido pela legislação brasileira para farinha de trigo comum e/ou integral; apresentaram um teor de fibra bruta alto (FP=18,45%; FPC=17,25%), baixo teor de gorduras (FP=1,25%; FPC=0,85%), boa quantidade de carboidratos (FP=58,14%; FPC=66,25%) e menos calorias (FP=307,25 Kcal/100g; FPC=318,30 Kcal/100g) que a farinha de trigo comum. As farinhas de mandarina verde orgânica são uma alternativa para o enriquecimento de produtos de panificação, agregando não só valor nutricional como minimizando o desperdício de resíduos.



Resumo Inglês:

The use of manual thinning technique used in the production of citrus waste a high percentage of mandarins intended to market in natura. Thus, it was elaborated flours from the skin and pulp of green organic mandarins originated from thinning, characterizing their composition in order to introduce them in human diet. Flours were obtained by wet grinding, washing, drying and dry grinding the dried residue of mandarins. Analyses of pulp (FP) and pulp in peel (FPC) flours of organic green mandarin were performed according to the methods recommended by the Adolfo Lutz Institute. Moisture (PF = 3.78%; FPC = 3.03%), ashes (PF = 2.19%; FPC = 2.46%) and proteins (FP = 15.83%; FPC = 11.38%) levels were within permitted by Brazilian law for common wheat flour and /or whole; presented high crude fiber content (FP = 18.45%; FPC = 17.25%), low level of fat (PF = 1.25%; FPC = 0.85%), good amount of carbohydrates (FP = 58.14%; FPC = 66.25%) and few amount of calories (FP = 307.25 kcal / 100g; FPC =
318.30 kcal / 100g) than the common wheat flour. These results show that the green organic mandarin flour are an alternative to enrich baked products, not only adding nutritional value but also minimizing waste.