A Posição dos Jornais Brasileiros Perante a Guerra nas Malvinas

Revista Sociais e Humanas

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ISSN: 23171758
Editor Chefe: Kelmara Mendes Vieira
Início Publicação: 30/11/1975
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A Posição dos Jornais Brasileiros Perante a Guerra nas Malvinas

Ano: 1999 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Antônio Lídio de Mattos Zambon
Autor Correspondente: Antônio Lídio de Mattos Zambon | [email protected]

Palavras-chave: Guerra das Malvinas, Posição, Imprensa brasileira

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo delineia a Guerra das Malvinas ocorrida em 1982, a partir da posição da imprensa escrita brasileira. Discutimos questões teóricas envolvendo o discurso jornalístico para análise das posições dos jornais. A seguir, apresentamos um breve panorama da Argentina e da Grã-Bretanha. Os jornais segundo seus editoriais podem ser divididos em dois grupos, os do centro do país, de um modo geral, apresentam posições favoráveis a Grã-Bretanha. Enquanto, jornais do sul do país defenderam posições pró-Argentina apesar de condenar o confronto bélico. Concluímos que a Guerra das Malvinas foi uma tentativa frustrada dos militares argentinos, de manter o regime. A vitória militar da Grã-Bretanha fortaleceu a primeira ministra Margaret Thatcher e os governistas. Na Argentina, a derrota militar afastou os militares do apoio popular levando à abertura política. A imprensa brasileira defendeu posições contraditórias sobre as Malvinas, reflexo das contradições da conjuntura política do momento e de diferentes interesses.