POR UMA CONCEITUAÇÃO DISCURSIVA DO DIÁLOGO
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POR UMA CONCEITUAÇÃO DISCURSIVA DO DIÁLOGO
Autor Correspondente: Maria das Dores Nogueira Mendes | [email protected]
Palavras-chave: Diálogo, Hipergênero, Análise do Discurso.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Nossa pesquisa tem por objetivo identificar e comparar as definições relacionadas à noção de diálogo na Linguística Textual, Análise do Discurso e Análise da Conversação, a fim de propor um sistema de conceituações discursivo visando a uma maior precisão terminológica na convergência dessas áreas. Para isso, investigamos as proposições de Adam (2019), Bakhtin (1979/ 2003), Charaudeau (2010), Kerbrat- Orecchioni (2006), Cavalcante (2013), Pauliukonis e Cavalcante (2018), Blancafort e Valls (2007), Valls (1997), Fávero e Koch (1987) e Marcuschi (2006, 2008), que se ocupam de classificar conceitos relativos a diálogo, além de fundamentarmos nossa proposta categorial em Maingueneau (2005, 2006, 2010, 2015). No núcleo de nossa reflexão, faz-se necessário distinguir entre a definição de diálogo como hipergênero do regime instituído, a definição de conversa, enquanto forma enunciativa do regime conversacional, e os pormenores de uma cenografia mono/dialógica. Dessa forma, pretendemos com nossa proposta que, na imbricação das áreas mencionadas, possa delinear as fronteiras entre as múltiplas ocorrências textuais que são nomeadas de diálogo.
Resumo Inglês:
Our research aims to identify and compare definitions related to dialogue notion in Textual Linguistics, Discourse Analysis and Conversation Analysis, in order to propose a system of discursive conceptualizations aimed at greater precision terminology in the convergence of these areas. For this, we investigated the propositions of Adam (2019), Bakhtin (1979/2003), Charaudeau (2010), Kerbrat-Orecchioni (2006), Cavalcante (2013), Pauliukonis and Cavalcante (2018), Blancafort and Valls (2007), Valls (1997), Fávero and Koch (1987) and Marcuschi (2006, 2008), which are concerned with classifying concepts related to dialogue, in addition to supporting our categorical proposal in Maingueneau (2005, 2006, 2010, 2015). At the core of our reflection, it is necessary to distinguish between the definition of dialogue as a hypergenre of the instituted regime, the definition of conversation, as an enunciative form of the conversational regime, and the details of a mono/dialogical scenography. In this way, we intend with our proposal that, in the overlapping of the aforementioned areas, can delineate the boundaries between the multiple textual occurrences that are named dialogue.
