Nosso propósito neste texto é refletir sobre o lugar do imigrante nas discussões que abordam a questão da alteridade, dialogando com alguns estudos recentes que atualizam o debate sobre o reavivamento das diferenças. Assim, circunscrevemos a análise nas tensões contemporâneas como as levantadas por Touraine (1998) quando pergunta de que forma podemos combinar nossas diferenças com a unidade de determinada vida coletiva. Nosso percurso aborda algumas reflexões sobre este “estranho-estrangeiro†(Koltai, Maffesoli, Bauman), passa pela reafirmação do diferente (Santos, Wieviorka, Touraine) para, finalmente, observar novas manifestações de discriminação e perguntar se seria possÃvel circunscrevê-las no que Foucault (2002) chama de formas contemporâneas de racismo.