Política psiquiátrica e agência religiosa: notas sobre caixas-pretas, o lúdico e a noção de in(ter)venção em saúde mental

Revista Nupem

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ISSN: 2176-7912
Editor Chefe: Frank Antonio Mezzomo
Início Publicação: 31/07/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Política psiquiátrica e agência religiosa: notas sobre caixas-pretas, o lúdico e a noção de in(ter)venção em saúde mental

Ano: 2019 | Volume: 11 | Número: 24
Autores: Alberto Groisman
Autor Correspondente: Frank Mezzomo | [email protected]

Palavras-chave: Práxis psiquiátrica, práxis terapêutica, agência religiosa, in(ter)venção.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo reflete sobre complexidades e caixas-pretas como Bruno Latour elaborou, aqui para as políticas de saúde mental no Brasil. Caixas-pretas são ‘máquinas’ que não se consegue destrinchar, panaceia de complexidades. O que abordo é uma caixa-preta dos estudos, e como decorrência, da intervenção, em saúde mental. Discuto a (des)articulação deletéria entre atitude e conduta a partir de um olhar semantizado pelas noções de práxis psiquiátrica, práxis terapêutica e agência religiosa. O ponto de partida digamos explorativo da reflexão é considerar que há nesta (des)articulação um regime estabelecido por inconsistências empíricas e epistemológicas, condicionado pelo jogo que chamei in(ter)venção, partindo da contribuição de Roy Wagner, e para considerar que intervenção e invenção são dispositivos articulados e inseparáveis.



Resumo Inglês:

This article reflects on complexities and black boxes, as Bruno Latour elaborated, here for mental health policies in Brazil. Black boxes are ‘machines’ that cannot be unraveled, a panacea of complexities. What I’m talking about is a black box of studies, and as a result, of the intervention in mental health. I discuss the deleterious (dis)articulation between attitude and conduct from a semantized view by the notions of psychiatric praxis, therapeutic praxis and religious agency. The starting point of the reflection is to consider that there is in this (de)articulation a regime established by empirical and epistemological inconsistencies, conditioned by the play I called in(ter)vention, based on the contribution of Roy Wagner, and to consider that intervention and invention are articulated and inseparable devices.



Resumo Espanhol:

Este artículo reflexiona sobre las complejidades y las cajas negras que Bruno Latour elaboró, aquí para las políticas de salud mental en Brasil. Las cajas negras son ‘máquinas’ que no se pueden desenredar, una panacea de complejidades. De lo que estoy hablando es de una caja negra de estudios, y como resultado, de la intervención, en salud mental. Discuto la deletérea (des)articulación entre actitud y conducta desde una mirada semantizada por las nociones de praxis psiquiátrica, praxis terapéutica y agencia religiosa. El punto de partida de la reflexión es considerar que existe en esta (des)articulación un régimen establecido por inconsistencias empíricas y epistemológicas, condicionado por el juego que llamé in(ter)vención, basado en la contribución de Roy Wagner, y considerar que intervención e invención son dispositivos articulados e inseparables.