Política brasileira de saúde mental: percepção de familiares de usuários do centro de atenção psicossocial

Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde – REDCPS

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ISSN: 2446-5682
Editor Chefe: Waldemar Brandão Neto
Início Publicação: 01/02/2015
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Multidisciplinar

Política brasileira de saúde mental: percepção de familiares de usuários do centro de atenção psicossocial

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Jhorrana Tunu da Silva, Aline Ferreira da Silva, Valquiria Farias Bezerra Barbosa, Dária Catarina Silva Santos, Iandra Rodrigues da Silva, Cênia Gabrielle Oliveira de Barros
Autor Correspondente: Valquiria Farias Bezerra Barbosa | [email protected]

Palavras-chave: saúde mental, serviços de saúde mental, cuidadores, família, desinstitucionalização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVO: Analisar a percepção dos familiares cuidadores sobre as contribuições do modelo de atenção psicossocial para a inserção dos familiares no cuidado aos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). METODOS: Estudo qualitativo, desenvolvido no CAPS II, Pesqueira-PE, entre fevereiro e março de 2015, autorizado pela CONEP (CAAE: 33110114.5.0000.5203). Realizou-se entrevistas semiestruturadas com quatro familiares/cuidadores de usuários em acompanhamento regular no CAPS. O conteúdo das entrevistas foi analisado pelo método da análise textual discursiva. RESULTADOS: Os cuidadores familiares sofrem os estigmas e estereótipos dirigidos a si e aos usuários do CAPS sob seus cuidados, inclusive por parte de outros familiares, o que dificulta sua reinserção social e produz sobrecarga do cuidador. Reconhecem a eficácia terapêutica do CAPS em comparação aos hospitais psiquiátricos, mas consideram a medicação como alicerce do cuidado. CONCLUSÃO: O advento do CAPS proporcionou a co-responsabilização do familiar nos cuidados de seus entes com transtorno mental.