"POESIA COM GOSTO DE SANGUE E MEL": HISTÓRIA, MEMÓRIA E METALINGUAGEM EM RASTROS DE RESISTÊNCIA

Revista Binacional Brasil-Argentina

Endereço:
Praça Sá Barreto - s/n - Centro
Vitória da Conquista / BA
45000625
Site: http://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/index
Telefone: (77) 3421-3894
ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

"POESIA COM GOSTO DE SANGUE E MEL": HISTÓRIA, MEMÓRIA E METALINGUAGEM EM RASTROS DE RESISTÊNCIA

Ano: 2021 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: E.G.Meira, F.P.Barbosa
Autor Correspondente: E.G.Meira | [email protected]

Palavras-chave: memória e história, literatura, Camillo de Jesus Lima, metalinguagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto tem como objetivo investigar a (meta)linguagem poética e a relação apresentada entre memória, história eliteratura em textos literários do escritor baiano Camillo de Jesus Lima. O corpuspara este recorte é formado por dois poemas do autor: “Que o coração diga tudo” e “A um Parnasiano”, integrantes do livro Cantigas da Tarde Nevoenta (1955). Para tanto, sãoutilizadas fontes bibliográficas, sob o enfoque teórico-metodológico do materialismo histórico-dialético. Alguns autores subsidiam anto os estudos teóricos como metodológicos: Bosi (2000; 2015;2017), Candido (2006), Chalhub (2005), Halbwachs (1990), Hobsbawm (2013) Le Goff (1990) e Marx; Engels (2010). Destarte, os poemas conduzem em suas linhas e entrelinhas duras críticas ao alheamento, à insensibilidade e ao distanciamento da realidade. Sejam nos versos líricos e suaves de “Que o coração diga tudo”, seja na rispidez e rebeldia de “A um Parnasiano”, são expressos os ideais de luta contra a desumanidade, contra as ideologias dos grupos sociais hegemônicos. A lírica moderna, ao voltar sobre si, procura manter claros os seus objetivos, a sua missão, seu descontentamento com os rumos da história.



Resumo Inglês:

This text aims to investigate the (meta) poetic language and the relationship presented between memory, history and literature in literary texts by the Bahian writer Camillo de Jesus Lima. The corpusfor this clipping is formed by two poems by the author: “Que o coração diga tudo” and “A um Parnasiano”, part of the book Cantigas da Tarde Nevoenta (1955). For this, bibliographic sources are used, under the theoretical-methodological approach of historical-dialectical materialism. Some authors support both theoretical and methodological studies: Bosi (2000; 2015; 2017), Candido (2006), Chalhub (2005), Halbwachs (1990), Hobsbawm (2013) Le Goff (1990) and Marx; Engels (2010). In this way, the poems lead in their lines and hard lines critical to the alienation, insensitivity and to distancing from reality. Whether in the lyrical and soft verses of “May the heart say everything”, or in the harshness and rebelliousness of “A um Parnasiano”, the ideals of fighting against inhumanity, against the ideologies of the hegemonic social groups are expressed. The modern lyric, when returning on itself, tries to keep its objectives, its mission, its discontent with the history direction.



Resumo Espanhol:

Este texto tiene como objetivo investigar el lenguaje (meta) poético y la relación que presentan lamemoria, la historia y la literatura en los textos literarios del escritor bahiano Camillo de Jesús Lima. El corpusde este recorte está formado por dos poemas del autor: “Que el corazón lo diga todo” y “A un parnasiano”, parte del libro Cantigas da TardeNevoenta (1955). Para ello se utilizan fuentes bibliográficas, bajo el enfoque teórico-metodológico del materialismo histórico-dialéctico. Algunos autores apoyan estudios tanto teóricos como metodológicos: Bosi (2000; 2015; 2017), Candido (2006), Chalhub (2005), Halbwachs (1990), Hobsbawm (2013) Le Goff (1990) y Marx; Engels (2010). De esta forma, los poemas conducen en sus líneas y líneas duras críticas a la alienación, la insensibilidad y el alejamiento de la realidad. Ya sea en los versos líricos y suaves de “Que el corazón lo diga todo”, o en la dureza y rebeldía de “A un parnasiano”, se expresan los ideales de lucha contra la inhumanidad, contra las ideologías de los grupos sociales hegemónicos. La lírica moderna, al volver sobre sí misma, intenta mantener claros sus objetivos, su misión, su descontento con el rumbo de la historia.