Platão e Aristóteles: diferentes perspectivas da atividade mimética

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ISSN: 1984-767X
Editor Chefe: Rangel Cerceau Netto
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Platão e Aristóteles: diferentes perspectivas da atividade mimética

Ano: 2008 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: G. Luft
Autor Correspondente: G. Luft | [email protected]

Palavras-chave: Platão. Aristóteles. Literatura.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Aristóteles freqüentou a Academia de Platão e a fidelidade ao mestre foi entremeada por críticas que mais tarde justificaria dizendo: “Sou amigo de Platão, mas mais amigo da verdade”. Os filósofos em questão são figurais cruciais no embate que cerca a constituição da base da teoria literária. Explorado desde a Antigüidade, o conceito de mímesis ganhou significações e funções diversas no decorrer dos séculos. Em sua Poética, Aristóteles não define a palavra, mas se pressupõe que a tomou emprestado de Platão em seu uso corrente, com o objetivo de observar diferenças na concepção do termo entre eles. A retomada de Platão e Aristóteles atenta para a necessidade de revisitação dos filósofos, cujas idéias são base para alguns dos grandes problemas que envolvem a teoria literária desde o seu surgimento, visto que constantemente dialogam com algumas visões modernas acerca da natureza da literatura e de sua relação com o objeto de arte. A questão da mímesis surge, assim, dentro de uma reflexão global que envolve criação e historicidade.