Perfil Epidemiológico dos Pacientes com Hanseníase no Município de Londrina/PR

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Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Perfil Epidemiológico dos Pacientes com Hanseníase no Município de Londrina/PR

Ano: 2009 | Volume: 11 | Número: 4
Autores: S. Krol Sobrinho, E. D. Mattos
Autor Correspondente: S. Krol Sobrinho | [email protected]

Palavras-chave: hanseníase, perfil epidemiológico, doenças transmissíveis

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Hanseníase é uma doença crônica, proveniente da infecção causada pelo Mycobacterium leprae que acomete nervos periféricos e possui grande poder incapacitante. Para se alcançar a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde de menos de 1:10.000 habitantes há necessidade de que todos os estados e municípios conheçam a sua situação epidemiológica. Portanto este estudo epidemiológico auxiliará na visualização da situação da hanseníase no município de Londrina-PR. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com hanseníase no município de Londrina-PR. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, cujos dados foram coletados através de um instrumento semi-estruturado composto de 32 questões, no ambulatório de hanseníase do Centro Integrado de Doenças Infecciosas (CIDI) Londrina-PR no período de agosto e setembro de 2004. Para tanto se realizou um banco de dados, onde as informações obtidas foram transportadas para o programa estatístico SPSS 8.0 para Windows. Dos 251 sujeitos que freqüentaram CIDI no período de 2000 a 2003 observou-se o predomínio do sexo masculino 131 (52,2 da porcentagem) para 120 (47,8 da porcentagem) feminino, a faixa etária 105 (41,8 da porcentagem), encontra-se entre 41 a 60 anos. Entre os anos de 2000 a 2001 obteve-se um predomínio da forma Tuberculóide, já nos anos subseqüentes 119 (47,3 da porcentagem) dos casos apresentaram a forma Virchowiana. Quanto ao grau de incapacidade, houve um predomínio das formas Dimorfa e Virchowiana, 73 (61,8 da porcentagem) com grau I no início do tratamento e 138 (54,9 da porcentagem) na alta. Conclui-se que o diagnóstico tem sido feito tardiamente, fazendo-se necessário um maior empenho, dos profissionais de saúde, em programas e ações estratégicas no controle da hanseníase.