PERFIL DE UMA POPULAÇÃO IDOSA INTERNADA EM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DE BELO HORIZONTE, MG

Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde

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ISSN: 2238-5266
Editor Chefe: Sérgio Ricardo Magalhães
Início Publicação: 31/10/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

PERFIL DE UMA POPULAÇÃO IDOSA INTERNADA EM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DE BELO HORIZONTE, MG

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Fabrício de Andrade GALLI, José Maria OLIVEIRA, Selme Silqueira de MATOS, Fabíola Carvalho de Almeida Lima BARONI, Vanessa Ribeiro ORLANDO, Daclé Vilma CARVALHO
Autor Correspondente: Fabrício de Andrade GALLI | [email protected]

Palavras-chave: idoso; hospital; internação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No Brasil, o grupo etário de 60 anos ou mais é o que apresenta maior crescimento na
sociedade. Estima-se que em 2025 haverá mais de 30 milhões de idosos no país. Assim, devese
pensar nas condições fisiologias, fisiopatológicas e sociais desta camada da população e
respeitar suas peculiaridades. O presente estudo teve como finalidade analisar o perfil dos
pacientes idosos internados em uma instituição hospitalar privada de Belo Horizonte. Realizouse
a coleta dos dados dos prontuários dos pacientes. Foram analisados apenas os 356
indivíduos acima de 60 anos de um total de 1380 internações que incluíam todas as faixas
etárias. Foram criadas as seguintes variáveis: idade, sexo, nome, patologia principal,
comorbidades e tipo de convênio. A estruturação, alimentação e análise dos dados foram
realizadas no software EpiInfo versão 2000. Os pacientes se dividem em 51% do sexo
masculino e 49% do sexo feminino. As patologias mais encontradas foram aquelas relativas às
clínicas de oncologia (28,5%), cardiologia (16,6%), ortopedia (11,9%), urologia (11,3%) e
pneumologia (11,3%). Dentre aqueles pertencentes às clínicas de urologia e nefrologia,
achados demonstraram que 48% apresentavam insuficiência renal crônica. Em relação às comorbidades,
encontrou-se que 43% dos pacientes idosos eram portadores de hipertensão
arterial crônica e 19% apresentavam diabetes mellitus tipo II. Além disso, foi encontrado que
80% dos pacientes tinham plano de saúde, 18% eram provenientes do Sistema Único de
Saúde (setores de hemodiálise e quimioterapia) e apenas 2% eram particulares. Conclui-se
com o estudo que a grande prevalência de doenças crônico-degenerativas mostra que os
profissionais de saúde devem centrar a abordagem do indivíduo idoso na prevenção em saúde,
em detrimento do modelo essencialmente curativo. Os profissionais de saúde devem enfatizar
mudanças nos hábitos de vida destes pacientes e dar as orientações necessárias ao
aprimoramento do auto-cuidado.