Percepções de Inclusão: o que pensam e o que dizem os servidores de um Instituto Federal de Educação

Revista de Ciência e Inovação do IF Farroupilha

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ISSN: 24484091
Editor Chefe: Neiva Maria Frizon Auler
Início Publicação: 30/04/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Percepções de Inclusão: o que pensam e o que dizem os servidores de um Instituto Federal de Educação

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: E. Q. Porto, L. B. Corrêa, V. Brancher
Autor Correspondente: E. Q. Porto | [email protected]

Palavras-chave: Imaginário Social, Inclusão, Instituto Federal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo é resultado do projeto de pesquisa “As representações de Inclusão em um Instituto
Federal de Educação do RS: repensando processos formativos”, desenvolvido pelo Grupo de Estudos
e Pesquisas em Formação Inicial e Continuada de Professores MAGMA. Olhamos para as questões
sociais a partir dos pressupostos do imaginário social de Cornelius Castoriadis, com o seguinte
problema de pesquisa: Quais são as representações de inclusão instituídas nos servidores de um
Instituto Federal de Ensino do Rio Grande do Sul e como estas representações têm repercutido nas
ações, programas e projetos desenvolvidos na Instituição? Como objetivo geral, buscamos conhecer
as representações de inclusão instituídas entre os servidores de um Instituto Federal de Ensino do
RS e perceber as possíveis repercussões delas nas ações, programas e projetos desenvolvidos
na Instituição. Além disso, propomo-nos a conhecer os principais mitos existentes sobre inclusão
nesse contexto de ensino; mapear contextos e temáticas que necessitam formação permanente
com foco na inclusão nessa Instituição. Como recurso de produção de dados, utilizamos entrevista
semiestruturada com perguntas abrangentes, sendo que trabalhamos com narrativas orais, por
estar inserida num processo de valorização das falas dos colaboradores, dando voz aos mesmos.
A análise dos dados foi realizada através da Análise de Conteúdo, sob os pressupostos de Bardin
(2016). As categorias emergentes após esse processo foram: significações de inclusão e condições
institucionais. Não esgotamos todas as possibilidades de discutirmos os dados produzidos em
nossa pesquisa, porém, buscamos com este artigo problematizar uma realidade específica, mas
provavelmente não única ou isolada, que reflete as significações imaginárias da sociedade na qual
está inserido. Dessa forma, desejamos que este possa se tornar um texto que instigue a reflexão
e com ela possibilite a mudança.



Resumo Inglês:

This article is the result of the research project “The representations of Inclusion in a Federal Institute
of Education of Rio Grande do Sul (RS): rethinking formative processes,” developed by the Group
of Studies and Research in Initial and Continued Formation of Teachers MAGMA. We look at social
issues from the assumptions of the social imaginary of Cornelius Castoriadis, with the following
research problem: What are the representations of inclusion instituted in the employees of a Federal
Institute of Education of RS and how these representations have had repercussions on the actions,
programs, and projects developed by the Institution? As a general objective, we investigate to know
the inclusion representations instituted among the employees of a Federal Institute of Education of RS
and to perceive the possible repercussions of them in the actions, programs, and projects developed
by the Institution. Besides, we sought to know the main myths about inclusion in this teaching
context; Mapping contexts and themes that require permanent formation focused on inclusion in this
Institution. As a data production resource, we use a semi-structured interview with comprehensive
questions, and we worked with oral narratives since it is part of a process of valuing employees’
speeches, giving voice to them. Data analysis was performed through Content Analysis, under the
assumptions of Bardin (2016). The emerging categories after this process were: meanings of inclusion
and institutional conditions.We do not exhaust all possibilities of discussing the data produced in our
research, but we seek with this article to problematize a particular reality, but probably not single or
isolated, that refl ects the imaginary signifi cations of the society in which it is inserted. In this way,
we want it to become a text that instigates refl ection and with it enables change.