A participação das famílias como uma política educativa

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ISSN: 1984-6444
Editor Chefe: Sueli Salva
Início Publicação: 30/04/1970
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Educação

A participação das famílias como uma política educativa

Ano: 2014 | Volume: 39 | Número: 3
Autores: S. S. de Albuquerque
Autor Correspondente: S. S. de Albuquerque | [email protected]

Palavras-chave: educação, lógicas familiares, lógicas escolares.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta parte da pesquisa intitulada “Das lógicas familiares às lógicas escolares: caminhos e perspectivas na educação das crianças”. O estudo com uma abordagem qualitativa de cunho etnográfico partiu do princípio do pesquisador estar inserido no campo social da investigação. Nesta perspectiva, procurou estabelecer um espaço de diálogo entre a escola e as famílias, provocando uma “escuta” atenta, bem como uma possibilidade de problematizar a pluralidade das lógicas e culturas das famílias e aprofundar o conhecimento sobre suas relações no contexto educativo. A pesquisa apontou para a necessidade de compreender as estratégias de relacionamentos construídas pela escola, destacando como o confronto (THIN, 1998) entre as lógicas familiares e escolares possibilita a construção de estratégias de relacionamentos que qualifiquem a escola como lugar de acolhimento e educação das crianças.



Resumo Inglês:

The paper presents part of the research called From family logic to school logic: paths and perspectives in children education. This study, as a qualitative approach of etnographic nature, started from the principle that a researcher must be inserted in the social field of the investigation. In this perspective, we tried to stablish the space for dialogue between schools and families, provoking an attentive “listening”, as well as an opportunity to discuss the pluralism of logic and culture of families, and deepen the knowledge about its relations in the educational context. The research pointed out to the necessity of comprehend relationship strategies created by schools, detaching how the confrontation (THIN, 1998) between family and school logic enables the creation of relationship strategies that qualify a school as a place for childcare and education.