PARQUES URBANOS E O CAMPO DOS ESTUDOS DO LAZER: PROPOSTAS PARA UMA AGENDA DE PESQUISA

Revista Brasileira de Estudos do Lazer

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ISSN: 2358-1239
Editor Chefe: Christianne Luce Gomes
Início Publicação: 31/03/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Multidisciplinar

PARQUES URBANOS E O CAMPO DOS ESTUDOS DO LAZER: PROPOSTAS PARA UMA AGENDA DE PESQUISA

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: Reinaldo Tadeu Boscolo Pacheco, Sidnei Raimundo
Autor Correspondente: Reinaldo Tadeu Boscolo Pacheco | [email protected]

Palavras-chave: Parques Urbanos; Animação Socioambiental; Interpretação Ambiental; Políticas Públicas de Lazer.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os parques urbanos desempenharam importante papel na lógica das cidades, desde meados do século XIX. O lazer, inserido no contexto maior da lógica da cidade, também se reconfigurou, desde um lazer submetido a um controle social das concepções higienistas de cidade até processos de redemocratização e cidadania observados a partir das duas últimas décadas do século XX. Este artigo discute essa trajetória das ideias sobre cidade e cidadania apontando as relações com o lazer, tendo nos parques urbanos os instrumentos e lócus de ação de um direito à cidade e ao lazer. Apresenta-se, como proposta de intervenção nos parques urbanos a correlação da animação socioambiental, como desdobramento da animação sociocultural, com a interpretação ambiental, sendo elas pensadas como renovadoras do lazer em parques urbanos. São discutidos também alguns desafios e tendências dessa abordagem, ligadas a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, nos quais o profissional da área de lazer deve estar inserido. Conclui-se o artigo com indicações ligadas a uma agenda de pesquisa do lazer em parques urbanos em duas escalas de análise: uma geral das cidades, como políticas públicas urbanas e ambientais nas quais os parques estão inseridos e outra ligada especificamente ao uso público dos parques urbanos.



Resumo Inglês:

Urban parks played an important role in the logic of cities, from the mid-nineteenth century. Leisure activities, inserted in the logic of the city, were also re-configured from a social control in the sanitation urban concepts during the centuries XIX and XX to democratization and citizenship processes observed from the last two decades of the twentieth century. This paper discusses leisure approaches in the city examining the relations with urban parks, as instruments and locus of action for the city and leisure rights. We are presenting, as an intervention proposal in urban parks the concept of the environmental animation, as an unfolding of socio-cultural animation, linking their aspects with environmental interpretation principles, which were designed as leisure renovating in urban parks. We also discuss some of the challenges and trends of this approach, linked to interdisciplinarity and intersectionality, in which the recreation professional must be inserted. We conclude the paper with information relating to a leisure research agenda in urban parks in two scales of analysis: a general of the cities, as urban and environmental public policy in which the parks are inserted and another specifically of the public use actions on urban parks.



Resumo Espanhol:

Los parques urbanos jugaron un papel importante en la lógica de las ciudades, desde mediados del siglo XIX. Ocio, insertado en el contexto más amplio de la lógica de la ciudad, también hay re-configurado desde un ocio sometido al control social de diseños higienistas de la ciudad hasta los procesos de democratización y ciudadanía observadas en las dos últimas décadas del siglo XX. En este artículo se analiza la historia de las ideas acerca de la ciudad y de ciudadanía discutiendo sus relaciones con el ocio, y en los instrumentos de parques urbanos y lugar de acción de un derecho a la ciudad y el ocio. Se presenta como una medida de intervención en los parques urbanos la correlación de la animación del medio ambiente, que se desarrollo de la animación socio-cultural, con la interpretación ambiental, que son considerados como renovador de ocio en parques urbanos. También se discuten algunos de los retos y tendencias de este enfoque, vinculados a interdisciplinario e intersectorial, en el que se debe insertar el profesional del área recreativa. Concluimos el artículo con la información relativa a un programa de investigación de ocio en parques urbanos en dos escalas de análisis: un general de las ciudades, y la política pública urbana y ambiental en el que se insertan los parques y otro específicamente vinculados al uso público de los parques urbano.