Paraformaldeído em laboratório de biotecnologia vegetal: desinfestação de utensílios termossensíveis

Pesquisa Agropecuária Gaúcha

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ISSN: 0104-9070
Editor Chefe: Lissandra Souto Cavalli
Início Publicação: 01/01/1995
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Melhoramento Animal, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Recursos Pesqueiros e Engenharia da Pesca, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Paraformaldeído em laboratório de biotecnologia vegetal: desinfestação de utensílios termossensíveis

Ano: 2006 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Fior C. S.; Bertoglio D. S.; Ferreira B. D. P.; Schäffer P. C. de S.
Autor Correspondente: Fior C. S. | [email protected]

Palavras-chave: cultura de tecidos; assepsia; formaldeído

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Visando à adaptação de uma técnica de fácil execução e baixo custo para a desinfestação de utensílios termossensíveis, foi desenvolvido um trabalho empregando-se placas dc petri plásticas (6 cm de diâmetro) submetidas a diferentes tempos de exposição a pastilhas dc paraformaldcído. Durante o período de desinfestação, o material permaneceu sob temperatura dc 25±2°C e UR-50%. Foram realizados dois experimentos, cujos tempos de exposição variaram de zero (controle) a 32 horas. Após a desinfestação, 5 ml do meio de cultivo MS-1962 foram vertidos em cada placa, em ambiente estéril. O material foi mantido no escuro a 25±2°C e avaliado semanalmente até o 28° dia, quanto a percentual de contaminação, número de colônias e tamanho das colónias. No tratamento controle, ocorreu 100% de contaminação. Nas condições testadas, o tempo mínimo para completa desinfestação foi de 10h de exposição ao paraformaldeldo 0,2% e dc 5h30min ao paraformaldeldo 0,4% (m/v). Os tratamentos permitiram reaproveitamento de material descartável, economizando recursos e reduzindo o volume dc resíduos.



Resumo Inglês:

Aiming at adapting an easily executed, low-cost technique for the disinfestation of hcat-sensitive utensils, research was developed using plastic Petri pintes (diameter=6cm) submitted to different times of cxposure to paraformaldehyde tablets. During the disinfestation period, thc material remained at 25±2°C and RI-1-50%. Two experimento v,•erc carricd out, with limes of exposurc varying from zero (control) to 32 hours. After disinfestation, 5m1 of lhe cultura medium MS-1962 wcrc poured onto cach plate in a sterile cnvironment. The material was kept in the dark at 25±2 °C, and evalualed weekly unti I the 28th day, as to perecntage of contamination, numbcr ofcolonies per plate and size of the colonics. In the control treatment, 100% ofcontamination was observed. The regression equation of both experimento aliou , the conelusion that. under the conditions tested, the minimum time for satisfactory disinfestation (0% of contamination) is 10h of exposurc to 0.2% paraformaldehyde and 5:30h to 0.4% (m/ v). The treatments allowcd reuse of discardable material, saving rcsourccs and reducing volumes of %vasta.