Ostectomia parcial ulnar para tratamento de desvio angular radial decorrente do fechamento precoce da fise ulnar distal - Relato de caso

Revista Fluminense de Extensão Universitária

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ISSN: 22373853
Editor Chefe: Carla Cristina Neves Barbosa
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Ostectomia parcial ulnar para tratamento de desvio angular radial decorrente do fechamento precoce da fise ulnar distal - Relato de caso

Ano: 2023 | Volume: 13 | Número: 1
Autores: Thays Motta Campos Isabella Danon Martins Victória Belo Castro de Almeida Neves Marya Eduarda de Souza Silva Pedro Paulo de Assis Motta Ana Carolina de Souza Campos
Autor Correspondente: Thays Motta Campos | [email protected]

Palavras-chave: Ostectomia;CORA

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As deformidades dos membros torácicos em cães ocorrem frequentemente na Medicina
Veterinária, podendo causar desvios angulares, torcionais e rotacionais. O traumatismo é
a principal causa dos desvios angulares devido ao fechamento precoce da fise ulnar
distal. Este trabalho tem como objetivo relatar a técnica de ostectomia parcial ulnar para
corrigir a interrupção precoce do crescimento da fise ulnar distal. Neste relato de caso,
um canino, de 3 meses e 12 dias de idade, fêmea, da raça Cane Corso, sofreu uma
mordedura na região distal do membro torácico direito. Após 42 dias, a paciente
retornou apresentando desvio angular e rotacional do membro e foram solicitados
exames hematológicos, além da tomografia computadorizada (TC). Após a avaliação da
TC, foi impresso um modelo reconstruído tridimensional (3D) e realizado o tratamento
cirúrgico por meio da técnica de ostectomia parcial da ulna, com retirada de fragmento
de 2 cm para desimpedir o crescimento do rádio e utilizado enxerto de tecido adiposo
subcutâneo entre os fragmentos da ulna ostectomizada para retardar a união dos
mesmos. A técnica é recomendada para pacientes esqueleticamente imaturos e com a
quantificação através do Center of Rotation and Angulation (CORA) menor que 25°,
além disso, foi escolhida levando em consideração a importância do tratamento
cirúrgico precoce, evitando alterações ósseas e articulares, como a doença degenerativa
articular. Após a cirurgia houve melhora na função do membro e, consequentemente, na
qualidade de vida do animal.