ORGANIZAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E A ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO ALTO PARAOPEBA E VALE DO PIRANGA - ARPAPP: contribuições para o desenvolvimento regional sustentável
REVISTA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR
ORGANIZAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E A ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO ALTO PARAOPEBA E VALE DO PIRANGA - ARPAPP: contribuições para o desenvolvimento regional sustentável
Autor Correspondente: C. J. L. Alves | [email protected]
Palavras-chave: terceiro setor, meio ambiente, ARPAPP, sustentabilidade.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este estudo tratou-se das organizações socioambientais e sua importância para o desenvolvimento sustentável regional. A metodologia adotada na pesquisa envolveu a análise bibliográfica e estudo de caso, utilizando para esse fim a Associação Regional de Proteção Ambiental do Alto Paraopeba e Vale do Piranga – ARPAPP. A pesquisa bibliográfica conceituou e avaliou as dimensões teóricas das ONGs dentro do setor, descrevendo os meios pelos quais buscam e mantêm sua sustentabilidade. O estudo de caso contemplou a análise documental, seguida de informações sobre a prática e os resultados colhidos pela ARPAPP. Foi feita uma avaliação do seu desempenho e dos aspectos associados a sua sustentabilidade com base nos resultados da aplicação de questionário, com a participação de associados, funcionários e estagiários. Os dados coletados permitiram identificar as características da gestão da Instituição e foram utilizados como base para a elaboração de um diagnóstico organizacional. Entre as principais características identificadas da organização destacaram-se a gestão participativa e a dependência de recursos oriundos dominantemente do setor público estatal e de doações. Pelo diagnóstico, foram apontadas ações estratégicas a serem desenvolvidas em prol da sustentabilidade organizacional. As conclusões do estudo evidenciaram que a sustentabilidade da ARPAPP está vinculada à dependência dos repasses estatais, embora tenham sido implementadas iniciativas com vistas a sua consolidação financeira por meio do modelo de gestão participativa capazes de atender e manter índices favoráveis de autossustentabilidade.