O SENTIDO DO TRABALHO EDUCATIVO NO CAMPO SOCIAL

Série-Estudos

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ISSN: 2318-1982
Editor Chefe: José Licínio Backes
Início Publicação: 12/06/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

O SENTIDO DO TRABALHO EDUCATIVO NO CAMPO SOCIAL

Ano: 2016 | Volume: 21 | Número: 43
Autores: Karine Santos, Marilene Alves Lemes
Autor Correspondente: Karine Santos | [email protected]

Palavras-chave: Campo social; práticas educativas; ONGs.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O cenário contemporâneo em que se apresentam as organizações não governamentais tem sido visualizado como um campo fértil para o estudo das práticas educativas desenvolvidas no campo social. Essas organizações incluem um conjunto de entidades diversas em concepções, metodologias de trabalho, entendimentos da política pública e do direito. Estão envoltas em uma multiplicidade de intenções, fazendo com que suas práticas permeiem um campo nebuloso, dificil, inclusive, de serem explicadas por quem as desenvolve. Com o objetivo de conhecer a dimensão educativa dessas práticas, analisamos entrevistas e memórias de encontros com trabalhadores sociais, procurando responder à seguinte questão: que tipo de orientações coletivas e visões de mundo emergem das práticas desenvolvidas por profissionais que atuam em ONGs? As reflexões empreendidas neste estudo nos fazem inferir que tais práticas estão impregnadas de intencionalidades, ora emancipatórias, ora conformatórias.



Resumo Inglês:

The contemporary scene for non-governmental organizations (NGOs) has been viewed as a fertile ground for the study of educational practices developed in the social fi eld. These organizations include a group of entities, diverse in their conceptions, work methods and understandings of public policies and law. They are involved in a multiplicity of intentions, so that their practices are inserted in a gray area that seems difficult to be explained even by their developers. With the goal of getting to know the educational dimension of such practices, we have analyzed interviews and testimonials of meetings with social workers, aiming to answer the following question: what kind of collective orientation and world view emerge from the practices of professionals who take part in NGOs? The reflections achieved on this study lead us to infer that such practices are permeated with intentions, at times emancipatory, at times conforming.