O QUE PODE UM QUINTAL?

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

O QUE PODE UM QUINTAL?

Ano: 2023 | Volume: 16 | Número: 3
Autores: F. B. A. Touret, V. F. Cardoso, S. K. da Silva
Autor Correspondente: F. B. A. Touret | [email protected]

Palavras-chave: aprendizagens inventivas, cartografia, contágio, bebês, educação infantil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta uma pesquisa com os bebês, realizada em um CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) do município de Vitória/ES e tem por objetivo verdejar os espaçostempos de seus quintais em ações que integrem a natureza em seus cotidianos, fazendo brotar alegrias no corpo. Utiliza a cartografia como metodologia para acompanhar os processos que se efetuam junto aos bebês em aprendizagens inventivas. Argumenta que o quintal, como prática do encontro, possibilita um plano imanente em que os agenciamentos dos/com os corpos dos bebês se intensifiquem por meio das experimentações inventivas abertas às infindáveis possibilidades e devires. Aposta na força do encontro coletivo junto aos quintais, fazendo expandir movimentos em que a vida pulsa de modo efusivo na potência dos saberes que surgem nesses ajuntamentos, como possibilidades propagadas por contágio a ampliar vivências que transbordam o concreto que os permeia. Conclui afirmando a vida junto às experiências no CMEI por meio de ações que fazem explodir multiplicidades junto à natureza para escapar e resistir aos endurecimentos cotidianos, movimentando invenções curriculares.



Resumo Inglês:

The article presents a research study conducted with babies in a Municipal Center for Early Childhood Education (CMEI) in the city of Vitória/ES, aiming to green their backyard spaces through actions that integrate nature into their daily lives, nurturing joy in their bodies. It utilizes cartography as a methodology to accompany the processes that unfold with babies in inventive learning. The argument posits that the backyard, as a practice of encounter, enables an immanent plan where the interactions with and among the babies' bodies intensify through inventive experiments that are open to endless possibilities and becomings. It emphasizes the power of collective encounters in the backyard, expanding movements in which life pulsates exuberantly in the potential of knowledge that emerges in these gatherings, as possibilities propagated through contagion to enhance experiences that transcend the concrete that surrounds them. The article concludes by affirming life within the experiences at the CMEI through actions that unleash multiplicities in nature, seeking to escape and resist everyday rigidity while fostering curricular inventions.



Resumo Espanhol:

El artículo presenta una investigación con bebés llevada a cabo en un CMEI (Centro Municipal de Educación Infantil) en el municipio de Vitória/ES, con el objetivo de integrar la naturaleza en sus rutinas a través de acciones que llenen de alegría sus espacios y tiempos en los patios. Utiliza la cartografía como metodología para acompañar los procesos de aprendizaje inventivos que ocurren con los bebés. Argumenta que el patio, como práctica de encuentro, posibilita un plano inmanente donde las interacciones entre los cuerpos de los bebés se intensifican a través de experimentaciones inventivas abiertas a infinitas posibilidades y transformaciones. Apuesta por la fuerza del encuentro colectivo en los patios, generando movimientos en los que la vida palpita con una potencia efusiva y conocimientos que surgen en estos encuentros, como posibilidades propagadas por contagio que amplían las experiencias que trascienden lo concreto que los rodea. Concluye afirmando que la vida se manifiesta en las experiencias en el CMEI a través de acciones que detonan multiplicidades junto a la naturaleza, como una forma de escapar y resistir a la rigidez cotidiana, generando invenciones curriculares.