O PROTAGONISMO INDÍGENA E A COLONIZAÇÃO BRASILEIRA E A HISTÓRIOGRAFIA RECENTE

Revista Em Favor de Igualdade Racial

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ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

O PROTAGONISMO INDÍGENA E A COLONIZAÇÃO BRASILEIRA E A HISTÓRIOGRAFIA RECENTE

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: S.K.S. Faustino
Autor Correspondente: S.K.S. Faustino | [email protected]

Palavras-chave: Protagonismo Indígena, indígena na bibliografia, papel do historiador

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho objetiva enfatizar a autonomia e resistência indígena diante do processo de conquista no Brasil, ressaltando seu papel de agente cultural e social dentro deste universo pluriétnico. Elaborado para atender a disciplina História do Brasil I do curso de História Bacharelado, da Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ. Foram trabalhadas obras e textos: A Tessitura dos sincretismos: mediadores e mesclas culturais, de Ronaldo Vainfas; Construindo o Estado do Brasil: instituições poderes locais e poderes centrais, de Francisco Carlos Consentino; Fragmentos de histórias e culturas tupinambás da etnologia como instrumento crítico de conhecimento etino, de Carlos Fausto; Os indígenas na fundação da colônia: uma abordagem crítica, de João Pacheco de Oliveira e Negro da Terra, de Jonh Manuel Monteiro. A finalidade foi buscar o protagonismo indígena no Brasil Colonial a partir destes historiadores contemporâneos e suas recentes obras. As obras e textos abordados foram publicados entre a última década do século XX e a duas primeiras décadas do século XXI. Foi necessário adentrar no universo das discussões sobre o processo de conquista do Brasil, buscando identificar a participação do indígena como sujeito ativo do processo, ressaltar ações que melhor evidenciam sua autonomia e capacidade de resistências à imposições europeias, sobretudo a portuguesa; demonstrar como o processo de conquista, por vezes, dependeu diretamente das relações, acordos e negociações com os nativos do Brasil; e dar ênfase ao protagonismo do indígena na colonização brasileira. Diante do exposto será possível se atentar à responsabilidade do historiador em recuperar o papel histórico dos indígenas na formação da sociedade brasileira e retomar a historiografia indígena a partir da existência e experiências dos povos nativos do Brasil.



Resumo Inglês:

This work aims to emphasize indigenous autonomy and resistance in the face of the process of conquest in Brazil, emphasizing its role as a cultural and social agent within this multiethnic universe. Designed to meet the discipline History of Brazil I of the History Bachelor's course, federal university of São João Del Rei - UFSJ. Works and texts were worked: The Tessitura of syncretisms: mediators and cultural mixtures,by Ronaldo Vainfas; Building the State of Brazil: institutions local powers and central powers,by Francisco Carlos Consentino; Fragments of tupinambá shistories and cultures of ethnology as a critical instrument of etino knowledge by Carlos Fausto; The indigenous in the foundation of the colony: a critical approach,by João Pacheco de Oliveira and Negro da Terra,byJonh Manuel Monteiro. The purpose was to seek indigenous protagonism in Colonial Brazil from these contemporary historians and their recent works. The works and texts covered were published between the last decade of the 20th century and the first two decades of the 21st century. It was necessary to enter the universe of discussions about the process of conquest of Brazil, seeking to identify the participation of the indigenous as an active subject of the process, highlighting actions that better evidence their autonomy and capacity to resist European impositions, especially the Portuguese one; demonstrate how the process of conquest sometimes depended directly on relations, agreements and negotiations with the natives of Brazil; and emphasize the protagonism of the indigenous in Brazilian colonization. In view of the above, it will be possible to pay attention to the responsibility of the historian to recover the historical role of indigenous peoples in the formation of Brazilian society and to resume indigenous historiography from the existence and experiences of the native peoples of Brazil.