O presente artigo inicialmente explicita a concepção teórica do Reconhecimento Social a partir da Teoria Critica na tradição da Escola de Frankfurt. Em seguida discute a controvérsia contemporânea entre reconhecimento e redistribuição, nas formulações propostas respectivamente por Honneth e Fraser. A seguir, com o objetivo de orientar a compreensão do estado de direito em Neumann perpassando pela ideia de controle social em Foucault, procura esboçar uma resposta a seguinte questão sociológica - Como é possÃvel uma teoria do reconhecimento social numa sociedade em que a disciplinarização dos corpos se faz presente?