O Estado Feudal na Dinâmica Consenso-Dissenso da Aristocracia Francesa (1180-1224)

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ISSN: 2525-5819
Editor Chefe: Samuel Alex Coelho Campos
Início Publicação: 01/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

O Estado Feudal na Dinâmica Consenso-Dissenso da Aristocracia Francesa (1180-1224)

Ano: 2019 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Edilson Alves de Menezes Junior
Autor Correspondente: Edilson Alves de Menezes Junior | [email protected]

Palavras-chave: Estado, aristocracia, poder.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem por interesse problematizar “lugares comuns” da medievalística, sobretudo francesa, mobilizando a marginalizada tese do Estado feudal. O esforço de caracterizar as relações e estruturas de poder e política na Idade Média Central colidem em significativas controvérsias historiográficas, em especial no que se refere ao sistema feudal. Nesse sentido, fatores que justificam tais análises são a própria manutenção e reprodução material de sua classe dominante: guerra cíclica, a fluidez dos laços de subordinação pessoal, acordos instáveis, etc. Esses são fatores que, a luz de diversas análises historiográficas, torna a realidade feudal “anárquica” ou desprovida de lógicas políticas gerais. Superar algumas destas perspectivas e excitar o debate é extremamente profícuo à melhor compreensão e caracterização política do período. Ponderar a tese estatal a partir de perspectivas que não entendam a contradição como interdito, mas como o próprio movimento da realidade, certamente lança novos olhares e caminhos de pesquisa.



Resumo Inglês:

This article intends to problematize "commonplaces" of medievalism, especially the French, mobilizing the marginalized thesis of the feudal state. The effort to characterize the relations and structures of power and politics in the Central Middle Ages collides in significant historiographical controversies, especially with respect to the feudal system. In this sense, factors that justify such an analysis are the maintenance and material reproduction of its ruling class: cyclical warfare, the fluidity of ties of personal subordination, unstable agreements, etc. These are factors that, in the light of various historiographical analyzes, make feudal reality "anarchic" or devoid of general political logic. Overcoming some of these perspectives and livening up the debate is extremely beneficial for a better understanding and political characterization of the period. Pondering the State's thesis from perspectives that do not understand contradiction as an interdict, but as the movement of reality itself, certainly launches new looks and paths of research.