O presente texto tem como objetivo discutir em que medida as reformas sociais, polÃticas e econômicas, desencadeadas pós-década de 90 no Brasil, impulsionaram o surgimento de projetos no âmbito da educação não-formal. Com o enxugamento das funções do Estado, há o desvio para o terceiro setor, com ênfase nas ONGs, que não realizam uma análise da raÃz dos problemas sociais. Dentro desta lógica, se desperta o princÃpio do esfacelamento dos movimentos sociais combativos e novos grupos sociais entram em cena, representados pelo terceiro setor, no qual suas ações são de caráter assistencialista. À luz deste contexto, se insere a educação não-formal, que visa atender as necessidades não garantidas pelo Estado.