Este texto revisita a noção de “inserçãoâ€. Em interlocução com contribuições da antropologia sobre o trabalho de campo, com as discussões de Schwartz acerca dos processos de formação profissional, de Ezpeleta e Rockwell acerca das relações entre a “história documentada†e a “história não documentadaâ€, de Bakhtin sobre a produção de sentidos e de Thompson a respeito da experiência, ele focaliza o processo de inserção do estagiário na escola, como um momento decisivo na constituição da profissionalidade docente, no qual os futuros professores cotejam suas compreensões da docência com as condições sociais cotidianas de sua produção e com as compreensões e sentidos que dela circulam no processo de formação.