O Emparelhamento da Performance: A drag queen como cobaia mainstream do parque farmacopornográfico

Revista Brasileira de Estudos da Homocultura (REBEH)

Endereço:
Avenida Fernando Corrêa da Costa, 2367 - Boa Esperança
Cuiabá / MT
Site: http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/index
Telefone: (63) 9988-4412
ISSN: 2595-3206
Editor Chefe: Bruna Andrade Irineu
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

O Emparelhamento da Performance: A drag queen como cobaia mainstream do parque farmacopornográfico

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Ribamar José de Oliveira Junior
Autor Correspondente: Ribamar José de Oliveira Junior | [email protected]

Palavras-chave: Drag Queen; Farmacopornografia; Capitalismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem como objetivo discutir a dimensão aurática da performance drag queen nas dinâmicas do tecnocapitalismo. Ao levar em consideração as contribuições de Preciado (2018) sobre a biopolítica e o regime farmacopornográfico diante dos processos de tecnificação gestionados pelo corpo, pretende-se perceber como o capitalismo artista (LIPOVETSKY; SERROY, 2015) através do poder performativo de produzir artefatos empalha a performance do fenômeno drag queen como forma de controle da subjetividade na era transestética. Nesse sentido, vale considerar a dimensão semiótica-técnica da produção performativa de gênero, no sentido de perceber que a performance drag no circuito de consumo da indústria cultural se aproxima da produção de subjetividades tóxicas-pornográficas. Portanto, tendo em vista o trabalho dentro do circuito fechado da excitação-capital-frustração-excitação-capital, a drag queen parece cada vez mais distante da dimensão artivista da emergência política e cada vez mais próxima do tecnogozo que o verniz plástico do consumo desenha como mais valia do proletariado farmacopornográfico. 



Resumo Inglês:

This paper aims to discuss the auratic dimension of drag queen performance in the dynamics of technocapitalism. When taking into account Preciado's (2018) contributions on biopolitics and the pharmacopornographic regime in face of the technification processes managed by the body, it is intended to perceive how artist capitalism (LIPOVETSKY; SERROY, 2015) through the performative power of producing stuffed artifacts the performance of the drag queen phenomenon as a way of controlling subjectivity in the transesthetic era. In this sense, it is worth considering the semiotic-technical dimension of gender performative production, in the sense of realizing that drag performance in the cultural industry's consumption circuit is close to the production of toxic-pornographic subjectivities. Therefore, in view of the work within the closed circuit of excitement-capital-frustration-excitement-capital, the drag queen seems increasingly distant from the artistic dimension of political emergency and increasingly closer to the technogozo that the plastic varnish of consumption designs added value of the pharmacopornographic proletariat.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo discutir la dimensión aurática del desempeño de drag queen en la dinámica del tecnocapitalismo. Al tener en cuenta las contribuciones de Preciado (2018) sobre biopolítica y el régimen farmacopornográfico en vista de los procesos de tecnificación administrados por el cuerpo, se pretende percibir cómo el capitalismo artístico (LIPOVETSKY; SERROY, 2015) a través del poder performativo de producir artefactos de peluche La actuación del fenómeno drag queen como una forma de controlar la subjetividad en la era transestética. En este sentido, vale la pena considerar la dimensión semiótica-técnica de la producción de género performativa, en el sentido de darse cuenta de que el rendimiento de arrastre en el circuito de consumo de la industria cultural está cerca de la producción de subjetividades tóxicas y pornográficas. Por lo tanto, en vista del trabajo dentro del circuito cerrado de excitación-capital-frustración-excitación-capital, la drag queen parece cada vez más distante de la dimensión artística de la emergencia política y cada vez más cerca del tecnogozo que diseña el barniz plástico del consumo. valor agregado del proletariado farmacopornográfico.