O DIZER DE FONOAUDIÓLOGOS SOBRE A EVOLUÇÃO TERAPÊUTICA DE CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS FONOLÓGICOS/FONÉTICOS

Revista Cefac

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ISSN: 19820216
Editor Chefe: Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Fonoaudiologia

O DIZER DE FONOAUDIÓLOGOS SOBRE A EVOLUÇÃO TERAPÊUTICA DE CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS FONOLÓGICOS/FONÉTICOS

Ano: 2009 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: Ana Paula Ramos, Renata Reginato, Vanessa Panda Deuschle
Autor Correspondente: Ana Paula Ramos | [email protected]

Palavras-chave: fonoterapia, transtornos da articulação, fonética

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVOS: investigar fatores que contribuem de forma decisiva na evolução terapêutica nos casos de distúrbios fonológico/fonético, bem como quais abordagens são utilizadas pelos fonoaudiólogos para tratar tais distúrbios.
MÉTODOS: dezoito fonoaudiólogos que atendem tal distúrbio foram entrevistados sobre questões relativas à evolução e métodos terapêuticos.
RESULTADOS: demonstram um grupo de profissionais provenientes de distintas instituições com predomínio do uso de abordagens fonológicas, embora citem a problemática emocional como um aspecto que dificulta a evolução terapêutica. Afirmam não terem formação para lidar com tal aspecto, mas não a buscam em supervisões ou cursos de formação.
CONCLUSÕES: a dificuldade mais mencionada foi a resistência da criança a aceitar o trabalho instrumental de fala, sendo esta encarada como de origem emocional, sendo esse aspecto um dos referidos como deficitários na formação profissional. Abordagens fonéticas e fonológicas foram as mais citadas pelos profissionais.



Resumo Inglês:

PURPOSE: to investigate relevant therapy factors on evolution of children with phonological/phonetic disorders and theatrical approaches of therapy chosen by therapists.
METHODS: eighteen speech therapists had been interviewed about therapeutic approaches and evolution of phonological/phonetic disorders children.
RESULTS: it shows that phonological and phonetical approaches are predominant despite emotional factors are relevant because they create child resistances to therapy. The therapists do not study these factors in supervision or graduation courses.
CONCLUSIONS: the most mentioned difficulty was the child's resistance to accept the instrumental work of speech, and it is treated as an emotional factor, being this aspect one of those referred to as deficient in the professional qualification. Phonetic and phonological approaches are the more used in therapy.