O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA EM GRUPOS: PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Educação Matemática Sem Fronteiras
O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA EM GRUPOS: PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Autor Correspondente: L. B. Souza | [email protected]
Palavras-chave: Anos Finais do Ensino Fundamental, Diálogo, Trabalho em Grupo, Educação Básica.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo tem por objetivo apresentar e compreender os olhares dos estudantes da Educação Básica em relação ao trabalho em grupo ao longo do desenvolvimento de uma atividade de Modelagem Matemática. Para alcançá-lo, pautamo-nos na abordagem qualitativa e utilizamos dados oriundos de entrevistas, realizadas com eles, após a finalização da referida atividade. Esses estudantes cursavam, à época da pesquisa, o 6º e o 9° anos do Ensino Fundamental. A análise dos dados evidencia que o diálogo e a colaboração, elementos considerados importantes em atividades de Modelagem, se fazem presentes quando as atividades são desenvolvidas em grupos. Ainda, apontaram como empecilhos as conversas sobre assuntos não pertinentes ao tema e a transferência de informação entre os estudantes. Para nós, isso está relacionado à ausência de atividades desenvolvidas em grupos nas aulas de matemática, assim como ao paradigma de aulas que esses estudantes estão habituados.
Resumo Inglês:
This article aims at presenting and understanding views of Basic Education students in relation to group work throughout the development of a Mathematical Modeling activity. To achieve it, we based ourselves on a qualitative approach and used data from interviews carried out with them, after the completion of that activity. At the time of the research, these students were attending the 6th and 9th grades of Elementary School. Data analysis shows that dialogue and collaboration, elements considered important in Modeling activities, are present when activities are developed in groups. In addition, they pointed out conversations about subjects not relevant to the topic and the transfer of information between students as obstacles. For us, this is related to the absence of activities developed in groups in math classes, as well as the class paradigm to which these students are used.
