O crack em redes discursivas: evidenciando concepções e problematizando práticas de enfrentamento

Revista Jovens Pesquisadores

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ISSN: 2237-048X
Editor Chefe: Adilson Ben da Costa
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

O crack em redes discursivas: evidenciando concepções e problematizando práticas de enfrentamento

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: B. R. Araújo, D. G. Zacharias, E. L. Garcia
Autor Correspondente: B. R. Araújo | [email protected]

Palavras-chave: crack, pesquisa, subjetividade, integralidade, promoção de saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta reflexões sobre alguns dos dados constatados por meio da análise qualitativa da pesquisa A realidade do crack em Santa Cruz do Sul. Trata-se da análise dos sentidos produzidos nos discursos de 100 usuários de crack e de 100 familiares, buscando-se evidenciar as reflexões desses sujeitos acerca de alternativas e/ou modos de enfrentamento da dependência química que eles consideraram mais importantes quando interrogados sobre o que os auxiliaria a sair da situação de dependência da droga ou a superá-la. A análise dos dados oportuniza, pelo menos, duas reflexões fundamentais sobre essa problemática: a primeira diz respeito à identificação de concepções mais recorrentes nos discursos sobre o uso de drogas; a segunda refere-se a como essas concepções sustentam práticas de enfrentamento da situação. Por meio dessas reflexões, colocamos em pauta a necessidade de criação de estratégias de promoção da saúde, prevenção e intervenção em situações de abuso de drogas e de dependência química.



Resumo Inglês:

This paper presents reflections about data found through the qualitative analysis carried out in the research entitled Crack reality in Santa Cruz do Sul. It analyzes meanings produced in the discourses of 100 crack users in an attempt to evidence these subjects’ reflections about the alternatives and/or ways to fight chemical dependence that they regarded as important when asked about what would help them either leave the drug dependence situation or overcome it. Data analysis has enabled at least two fundamental reflections about this issue: the first concerns the identification of the most recurrent conceptions in discourses about drug use; the second is related to the way that such conceptions support practices aimed at coping with the situation. Such reflections have evidenced the need for creating strategies for health promotion, prevention and intervention in situations of drug abuse and chemical dependence.