O Conceito de Gênero no Pensamento Antifeminista Brasileiro Contemporâneo

Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade

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ISSN: 2358-0194
Editor Chefe: Emanuel do Rosário Santos Nonato
Início Publicação: 09/02/2021
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas

O Conceito de Gênero no Pensamento Antifeminista Brasileiro Contemporâneo

Ano: 2023 | Volume: 32 | Número: 72
Autores: MOTTIN, Karina Veiga.
Autor Correspondente: MOTTIN, Karina Veiga. | [email protected]

Palavras-chave: Antifeminismo – Gênero – Feminismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende analisar como o conceito de “gênero” é compreendido no pensamento antifeminista brasileiro contemporâneo e explorar seus possíveis efeitos para o campo da educação. Inserido no campo de estudos feministas e pós-estruturalistas, este artigo discute o antifeminismo a partir do exposto no livro Feminismo: perversão e subversão, de Ana Caroline Campagnolo (2019). Três pensadoras feministas destacam-se na narrativa antifeminista no que se refere à discussão do conceito de “gênero”: Mary Wollstonecraft, Simone de Beauvoir e Judith Butler. Ao analisar a forma como este conceito é assimilado por Campagnolo (2019), conclui-se que a narrativa antifeminista delega à natureza um papel fundamental na diferenciação entre “feminino” e “masculino”, e nega o “gênero” enquanto conceito.



Resumo Inglês:

This article intends to analyze how the concept of “gender” is understood in contemporary Brazilian anti-feminist thought and explore its possible effects for the field of education. Starting from feminist and poststructuralist studies, this article discusses antifeminism from the book Feminismo: perversão e subversão, by Ana Caroline Campagnolo (2019). Three feminist thinkers stand out in the anti-feminist narrative with regard to the discussion of the concept of “gender”: Mary Wollstonecraft, Simone de Beauvoir and Judith Butler. When analyzing how this concept is assimilated by Campagnolo (2019), it is concluded that the antifeminist narrative delegates to nature a fundamental role in the differentiation between “feminine” and “masculine”, denying “gender” as a concept.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo analizar cómo se comprende el concepto de “género” en el pensamiento antifeminista contemporáneo brasileño y explorar sus posibles efectos en el campo de la educación. Inmerso en el campo de los estudios feministas y posestructuralistas, este artículo discute el antifeminismo basándose en lo expuesto en el libro “Feminismo: perversión y subversión” de Ana Caroline Campagnolo (2019). Tres pensadoras feministas destacan en la narrativa antifeminista en lo que respecta a la discusión del concepto de “género”: Mary Wollstonecraft, Simone de Beauvoir y Judith Butler. Al analizar cómo este concepto es asimilado por Campagnolo (2019), se concluye que la narrativa antifeminista asigna un papel fundamental a la naturaleza en la diferenciación entre “femenino” y “masculino” y niega el “género” como concepto