O brincar e a linguagem: uma interface necessária à clínica psicanalítica

Barbarói

Endereço:
Avenida Independência 2293 - Universitário
Santa Cruz do Sul / RS
96815-900
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/index
Telefone: (51) 3717-7369
ISSN: 1982-2022
Editor Chefe: Marco Andre Cadoná
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

O brincar e a linguagem: uma interface necessária à clínica psicanalítica

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 46
Autores: I. Scariot, L. S. Froemming
Autor Correspondente: I. Scariot | [email protected]

Palavras-chave: brincar, linguagem, clínica psicanalítica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho tem como foco principal o brincar e a linguagem no espaço de atendimento clínico de crianças e sua importância para a constituição psíquica do sujeito. Para trabalhar a linguagem e o brincar na Psicanálise e verificar suas mútuas influências, utilizamos dois casos clínicos. Dividimos o trabalho em quatro tópicos: nascendo um “fala ser”; sopa de letrinhas: a linguagem na constituição; brincando a gente se entende; brincando com palavras. O brincar a linguagem são essenciais na construção de significantes na infância. Aos poucos a palavra se destaca do contexto imediato da necessidade de nomear e adquire caráter cada vez mais simbólico e representativo. Ao emprestar significantes a uma criança em atendimento clínico estamos inscrevendo nesta, nosso desejo que ela não sofra com seus problemas, mas sim, saiba conduzi-los e venha a se tornar um sujeito desejante. Esse trabalho é de grande relevância para uma escuta mais aguçada e um olhar mais sensível para a clínica psicanalítica da infância.



Resumo Inglês:

This work is mainly focused on the play and the language in children clinical care and their importance to the individual psychological constitution. To work the language and the play in Psychoanalysis and verify their mutual influences, we used two clinical cases. We divided the work into four topics: born a “human speech”; little letters sup: the constitution on the language; we understand each other playing; playing with words. The playing and the language are essential to build significant in childhood. Gradually the word stands out from the immediate context of the need to be named and acquires character increasingly symbolic and representative. When we lend significant to a child in clinical care we are signing on this, our hope that they do not suffer with their problems, but rather learn to lead them and become a desiring individual. This work is of great relevance to a heightened listening and a more sensitive looking to the childhood psychoanalytic clinic.