O ARQUÉTIPO DO ETAPISMO E A REVOLUÇÃO BRASILEIRA

Aurora (UNESP. Marília)

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ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

O ARQUÉTIPO DO ETAPISMO E A REVOLUÇÃO BRASILEIRA

Ano: 2008 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: BORGES, FÁBIO GARCIA; CLAUDINEI CASSIO DE REZENDE
Autor Correspondente: BORGES, F. G. ; REZENDE, C. C. | [email protected]

Palavras-chave: etapismo, komintern, josé chasin, pcb

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A teoria pecebista da revolução em etapas, sincronizada pelo Komintern (que propugnava que a revolução “nos países com baixo desenvolvimento”, deveria ocorrer através de uma completude do capitalismo nacional por meio de uma revolução burguesa como conditio sine qua non para a revolução socialista), guiou o movimento comunista brasileiro dos anos 1920 à aniquilação da esquerda pela ditadura militar nos anos 1960. Os comunistas brasileiros se limitavam em identificar o agente a cumprir a tarefa histórica da primeira etapa da revolução. Por esse motivo, todas as tentativas de uma revolução burguesa no Brasil foram derrotadas, pois não se percebia o caráter bonapartista da burguesia nacional, tampouco a entificação do capital brasileiro pela via colonial, isto é, a ausência de processo revolucionário na transformação social, que acarreta na subordinação eterna do Brasil à corrente imperialista. Superando a debilidade pecebista, José Chasin demonstrou que na via colonial, o agente da transformação só poderia ser os trabalhadores. Nesse processo de dupla transição, premidos por carências básicas e organizados em torno de um programa que atinja e transforme as raízes geradoras do embrião atrófico do capital brasileiro, os trabalhadores ao mesmo tempo em que re-arranjam o desenvolvimento nacional centrado no progresso social ainda sob o modo de produção capitalista, acumula forças objetivas e subjetivas para a superação deste.