O artigo analisa o consumo de drogas a partir de observações e entrevistas em um centro de reabilitação no oeste paulista. Trabalha com a hipótese de que o uso de drogas não pode ser concebido apenas como respostas coletivas a carências, mas ele expressa um ordenamento contemporâneo mais abrangente que atua dentro de uma funcionalidade niilista no qual a droga é uma de suas manifestações. Demonstra-se essa perspectiva através de atividades rotineiras que visam formar indivÃduos para o trabalho.