O presente artigo tem como finalidade abordar as mudanças e desafios após mais de vinte e dois anos da criação da Lei 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental em todo o território brasileiro. A partir disso pensar nas adversidades encontradas pelas Neurociências neste contexto a fim de torná-la uma ciência mais inclusiva e com ações mais práticas. E refletir sobre a grande diversidade e grandiosidade do território brasileiro e os desafios para quem produz saúde nessa grande equipe. O método escolhido para trilhar o presente estudo é a pesquisa qualitativa por meio de uma revisão de literatura. Dada a escassez de produção científica nesse campo de saber, outra finalidade do presente artigo é incitar a comunidade científica a refletir e produzir mais conteúdos voltados ao necessário olhar social dentro da neuropsicologia.