Na contramão dos pedagogismos contemporâneos: um elogio da transmissão

Revista Insignare Scientia - RIS

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ISSN: 2595-4520
Editor Chefe: Rosangela Ines Matos Uhmann
Início Publicação: 20/06/2018
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Física, Área de Estudo: Matemática, Área de Estudo: Química, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Na contramão dos pedagogismos contemporâneos: um elogio da transmissão

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: J. A. Schütz, G. Schwan
Autor Correspondente: J. A. Schütz | [email protected]

Palavras-chave: Escola, Pedagogismos, Transmissão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto tematiza a importância da transmissão no espaço escolar. Diante das inúmeras críticas endereçadas à escola contemporânea torna-se imprescindível fazer a defesa de sua especificidade, a saber, a transmissão às gerações vindouras do patrimônio cultural adquirido pelas gerações anteriores.Nesse sentido, o texto se situa na contramão dos pedagogismos contemporâneos, pedagogismos estes que se movem pelo que denominamos de pathos do novo. Outrossim, esse modo de pensar a escola e a educação das novas gerações corresponde apenas a sua funcionalidade e não àquilo que seria próprio da instituição, ou seja, que faz a escola ser escola? O brilho da escola reside na transmissão do legado histórico e culturalmente produzido pela humanidade possibilitando-se a familiarização dos novos com o mundo e a possibilidade de inseri-los neste. Se o elo da transmissão não tiver mais sentido, então significa que também não precisamos mais de escolas. Encontramos aí um dos efeitos mais notáveis dessa barbárie interior que conduz os que são responsáveis por ela a arruinar a escola de onde eles mesmos saíram. Afinal, por que é que há, ainda hoje, a necessidade de se fazer o elogio da transmissão?

Resumo Inglês:

The text discusses the importance of transmission in the school space. In the face of the numerous criticisms addressed to the contemporary school, it is essential to make its defenseof its specificity, namely, the transmission to future generations of the cultural heritage acquired by previous generations.In this sense, the text is contrary to contemporary pedagogisms, which are moved by what we call pathos of the new. Moreover, does this way of thinking about the school and the education of the new generations correspond only to its functionality and not to what would be proper to the institution, that is, what makes the school a school? The brilliance of the school lies in the transmission of the historical and cultural legacy produced by humanity, allowing the familiarization of the new with the world and the possibility of inserting them in it. If the transmission link no longer makes sense then it means that we no longer need schools either. We find here one of the most remarkable effects of this inner barbarism that drives those responsible for it to ruin the school from which they themselves came. After all, why is there still a need to commend the broadcast today?