MORRO EM CENA – A VIDA EM ARTE NO MUSEU HISTÓRICO DE MORRO REDONDO/RS

Expressa Extensão

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ISSN: 2358-8195
Editor Chefe: Marco Aurelio da Cruz Souza
Início Publicação: 31/05/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

MORRO EM CENA – A VIDA EM ARTE NO MUSEU HISTÓRICO DE MORRO REDONDO/RS

Ano: 2020 | Volume: 25 | Número: 3
Autores: Diego Lemos Ribeiro, Marcos Roberto Silva de Souza, Nair Carril, Fábio Omar Vattimo Ribas, Miriã da Mota Manoel
Autor Correspondente: Expressa Extensão | [email protected]

Palavras-chave: Teatro. Museu. Crianças. Comunidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende expor as ações de teatro no projeto denominado “Morro em Cena”, no contexto de um museu do interior do estado do Rio Grande do Sul. Com as reflexões apresentadas, pretende-se fortalecer as discussões sobre as práticas do teatro para diferentes faixas etárias, dentro de instituições museológicas. A metodologia utilizada para este trabalho foi a “Investigação Baseada nas Artes”, que se fundamenta em utilizar formas não convencionais de investigação, como uso de recursos visuais e/ou performáticos. Objetiva-se discutir uma prática museológica efetivamente inclusiva e intergeracional, com viés inter e multidisciplinar, comprometida com a construção colaborativa de conhecimentos, por intermédio de realizações de diversas peças de teatro, apresentadas em diferentes cidades e contextos. Com base nas discussões ora propostas, almeja-se, doravante, o desenvolvimento de um documentário e a realização de um curta-metragem. Ao longo destes dois anos de ações artísticas dentro do espaço museológico, com crianças e adultos, foram observados resultados que transcendem a mensuração quantitativa. Os ganhos foram relacionados desde melhora da comunicação, oralidade e desinibição, por parte das crianças, quanto ao sentido de pertença e transgeracionalidade. Mais do que peças teatrais, cujo apelo dramático coloca em cena as reminiscências dos antepassados daquela comunidade, o contato direto com o acervo do museu potencializa o sentimento de partilha do indizível, oportunizando uma ressignificação de memórias e fazeres.