MODELAGEM HIDROLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRAPAMA-PE UTILIZANDO O MODELO SWAT

Journal of Environmental Analysis and Progress

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ISSN: 2525-815X
Editor Chefe: Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Início Publicação: 30/09/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

MODELAGEM HIDROLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRAPAMA-PE UTILIZANDO O MODELO SWAT

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: J. F. de S. Viana, S. M. G. L. Montenegro, B. B. da Silva, R. M. da Silva, W. dos S. Sousa
Autor Correspondente: J. F. de S. Viana | [email protected]

Palavras-chave: balanço hídrico, modelagem distribuída, gestão de recursos hídricos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os estudos hidrológicos em bacias hidrográficas partem da necessidade de se entender o funcionamento do balanço hídrico e os processos que controlam o movimento da água, assim como os impactos das mudanças do uso do solo sobre a quantidade e qualidade da água. Pesquisas relacionadas ao entendimento dos processos hidrológicos por meio da utilização de modelos de predição chuva-vazão são de grande importância para a gestão e planejamento dos recursos hídricos. Nessa perspectiva, o objetivo desse estudo foi realizar e analisar a modelagem hidrológica por meio do modelo SWAT na Bacia Hidrográfica do Rio Pirapama-PE, buscando resultados relacionados aos processos hidrológicos, visto a necessidade de informações para a referida bacia, que tem extrema importância para o abastecimento da Região Metropolitana do Recife. Considerando a modelagem hidrológica inicial foram utilizados dados meteorológicos do período de 2000 a 2006, mapa de uso e ocupação do solo obtido a partir de duas imagens do satélite Landsat 5-TM (2005 e 2007), mapa digital de elevação de 30m (site da USGS-NASA) e o mapa dos tipos de solo da bacia obtido por meio do ZAPE (Zoneamento Agroecológico de Pernambuco). A precipitação média anual da bacia foi igual a 1891,94 mm, a média da vazão observada foi de 7,19 m³.s-1 e a simulada 5,73 m³.s-1. O modelo subestimou os dados de vazão quando comparado aos dados observados, sobretudo nos picos mais elevados da vazão, como em meados dos anos 2000, 2002, 2004 e 2006, onde a subestimativa foi mais significativa. Estudos futuros podem vir a melhorar a simulação após a aplicação do processo de calibração e validação do modelo na Bacia do Rio Pirapama. Após a calibração e validação o modelo pode ser usado para cenários de previsão de impactos de mudanças climáticas e de alterações de uso do solo.