MEMÓRIA LITERÁRIA: ACERVOS DE ESCRITORES BAIANOS (ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO)

Revista Binacional Brasil-Argentina

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ISSN: 2316-1205
Editor Chefe: José Rubens Mascarenhas de Almeida
Início Publicação: 30/06/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

MEMÓRIA LITERÁRIA: ACERVOS DE ESCRITORES BAIANOS (ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO)

Ano: 2019 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: E. G. Meira, E. M. V. Soares
Autor Correspondente: E. G. Meira | [email protected]

Palavras-chave: acervos, memória literária, documentos, Camillo de Jesus Lima, Vasconcelos Maia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O  artigo  apresenta  a  trajetória  dos  arquivos  dos  escritores baianos   Camillo   de   Jesus   Lima   (1912-1975),   cujo   estado toponomológico  atual  (DERRIDA,  2001)  é  considerado  em movimento  ou, como  classificaria  Marques  (2015),  no  trânsito do  privado  ao  público,  em um  “espaço  intervalar”;  e  de  Carlos Vasconcelos  Maia  (1923-1988),  escritor  que  negava  a  prática do   autoarquivamento,  afirmação   não   confirmada   por   seus familiares.   Em   comum,   os   arquivos   dos   escritores   têm   as situações  de  ocultamento,  de  risco,  de  vulnerabilidade,  mas, acima de tudo, sua manutenção pela vontade de preservação. O texto destaca a importância e valor dos documentos no conjunto arquivístico  em  que  memória  e  história  se  imbricam  em  favor do  conhecimento  sobre  os  processos  de produção,  circulação  erecepção  do  texto  literário  e  o  seu  valor  como  documento  da memória  cultural.  Considera-se  a  noção  de  documento  como fato  relativo  à  contemporaneidade,  não  mais limitando-o  ao texto  em  si,  mas  em  sentido  amplo  (LE  GOFF,  1990;  NORA, 1993;  RICOEUR,  2007),  seja  ele  escrito,  ilustrado,  sonoro, imagético ou expresso de qualquer outra forma, vale considerar as  circunstâncias  em  que  são  produzidos, pesquisados, analisados.



Resumo Espanhol:

El   artículo   presenta   la   trayectoria   de   los   archivos   de   los escritores  baianos  Camillo  de  Jesus  Lima  (1912-1975)  cuyo estado actual (DERRIDA, 2001) es considerado en movimiento o,  como clasificó  Marques  (2015),  en  el  tránsito  del  privado  al público, en un "espacio de intervalos"; y de Carlos Vasconcelos Maia   (1923-1988),    escritor    que    negaba    la    práctica    del autoarquivamiento, afirmación    no    confirmada    por    sus familiares. En común, los archivos de los escritores tienen las situaciones de ocultamiento, de riesgo, de vulnerabilidad, pero, encima   de   todo,   su   mantenimiento  por   la   voluntad   de preservación.  El  texto  destaca  la  importancia  y  valor  de  los documentos  en  el  conjunto archivístico en que memoria e historia se imbrican a favor del conocimiento sobre los procesos de  producción,  circulación  y  recepción  del  texto  literario  y  su valor  como  documento  de  la  memoria  cultural.  Se  considera  la noción    de    documento    como    un    hecho    relativo    a    la contemporaneidad,  no  más  limitándolo  al  texto  en  sí,  sino  en sentido  amplio  (LE  GOFF,  1990;  NORA,  1993),  sea  escrito, ilustrado,  sonoro,  imagético  o  expreso  en  cualquier  otra  forma, vale  considerar   las   circunstancias   en   que   son   producidos, investigados, analizados.