A MATEMÁTICA É NEGRA:ASPECTOS DAIDENTIDADE AFRICANANA ORIGEM DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Revista Em Favor de Igualdade Racial

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ISSN: 2595-4911
Editor Chefe: Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Início Publicação: 11/05/2020
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

A MATEMÁTICA É NEGRA:ASPECTOS DAIDENTIDADE AFRICANANA ORIGEM DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: L. C. S. Santos, W. P. Virgens
Autor Correspondente: L. C. S. Santos | [email protected]

Palavras-chave: etnomatemática, teoria histórico-cultural, ensino de frações

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto apresenta um recorte de resultados obtidos a partir da pesquisa vinculada ao trabalho de conclusão de curso de licenciatura em Matemática. O objetivo é o de apresentar uma proposta didática para o ensino do conceito de fração a partir do reconhecimento deste como produção humana de origem africana e que recebeu, no decorrer do tempo, contribuições de diversas culturas até tornar-se o que conhecemos atualmente. Amparados pela Lei 10.639, que instituiu a obrigatoriedade do estudo da cultura afro-brasileira e da cultura indígenas nas escolas públicas e privadas, adotamos uma metodologia a qual remete à Teoria Histórico-Cultural e à Etnomatemática que, em uma perspectiva de estudos da produção humana cuja gênese diz respeito à cultura de matriz africana, possibilitando alcançar os resultados da pesquisa, os quais indicam a superação de práticas tradicionais de ensino que colocam os estudos relacionados às frações no campo da Contagem e, muitas vezes, omitem influências de povos não europeus, em benefício de práticas que consideram as frações no contexto das Medidas, tal e qual o faziam, em sua gênese histórica, os egípcios.



Resumo Inglês:

This text presents an excerpt of the results obtained from the research linked to the final paper to Mathematics degree course. It aims to present a didactic proposal for teaching the concept of fraction from the recognition of it as human production of African origin and that, over time, it received contributions from different cultures until it became what we know today. Supported by Brazilian Law 10.639, which made it mandatory to study Afro-Brazilian culture and indigenous culture in public and private schools, we adopted a methodology which refers to the Historical-Cultural and Ethnomathematics theories that, in a perspective of studies and human production whose genesis refers to the African matrix culture, made it possible to achieve the research results, which indicate the overcoming of traditional teaching practices that place the studies related to fractions in the field of counting and often omit influences from non-European peoples, in favor of practices that consider fractions in the context of Measures, just as the Egyptians did in their historical genesis.