Maldições, Fetiches e Comunismo na Crítica da Economia Política: a teoria da alienação de Karl Marx

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Editor Chefe: Laert dos Santos Andrade
Início Publicação: 10/06/2006
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Maldições, Fetiches e Comunismo na Crítica da Economia Política: a teoria da alienação de Karl Marx

Ano: 2008 | Volume: 3 | Número: 6
Autores: Rodrigo Castelo Branco
Autor Correspondente: Rodrigo Castelo Branco | [email protected]

Palavras-chave: Alienação. Capitalismo. Comunismo. Karl Marx.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No plano econômico, a alienação e o poder do capital sobre a classe trabalhadora cresceram de tamanho com o desmonte do Estado do Bem- Estar Social e o fim do socialismo real. O dólar, com a extinção dos acordos monetário-financeiros de Bretton Woods, perdeu seu lastro com qualquer mercadoria-padrão e tornou-se a moeda internacional por excelência, expandindo o poder imperalista estadunidense a níveis nunca antes experimentado por qualquer potência dominante. O fetichismo da mercadoria, que encontra sua expressão máxima no dinheiro, atingiu um patamar no qual o capital parece se reproduzir por si só – dinheiro que gera dinheiro (D-D´) – ganhando vida própria e subordinando os interesses dos trabalhadores aos interesses da classe capitalista. Estas são algumas das questões contemporâneas com as quais os pensadores marxistas se defrontam. Será que as categorias ‘alienação’, ‘fetichismo da mercadoria’ e ‘reificação’ são capazes de nos auxiliar no entendimento da atual fase do capitalismo, quando o capital a juros parece dominar a tudo e todos? O presente trabalho não pretende responder a tal questão complexa: o seu objetivo é tão somente traçar um panorama teórico da problemática da alienação e do fetichismo da mercadoria na obra teórica de Karl Marx.



Resumo Inglês:

In the economical plan, the alienation and the power of capital over the working class have grown in size with the disassembly of Well-Being social state and the end of real Socialism. The dollar, with the extinction of Bretton-Woods monetary-financial agreements, has lost its link with any standard good and it has become the international money for excellence, expanding the USA imperialist power to levels not experimentalized by any dominant great nation. The fetishism of good, which matches its maximum expression in money, has reached a level in which the capital seems to reproduce by itself – money that genders money – getting own life and subordinating the workers interests to the capitalist class interests. These are some of the contemporary questions which the Marxist thinkers face. Is it possible that the “alienation”, “fetishism of good” and “reification” categories are capable of help United States in comprehending the actual phase in Capitalism, when the capital in interest seems to dominate everyone? The present study does not intend to answer such a complex question: its aim is only to establish a theorical panorama of the alienation question and the fetishism of good in the Karl Marx theorical work.