Luxação Intrusiva e Fratura Dental com Inserção do Fragmento no Lábio Inferior: Relato de Caso

Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde

Endereço:
Rua Marselha, 591 Jardim Piza
Londrina / PR
86041-140
Site: http://revista.unopar.br/biologicaesaude/
Telefone: (43) 3371-7931
ISSN: 15172570
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Luxação Intrusiva e Fratura Dental com Inserção do Fragmento no Lábio Inferior: Relato de Caso

Ano: 2014 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: L. Q. Mota, L. M. D. Bezerra, C. T. S. Freitas, A. G. R. Targino, M. G. G. C. Lima
Autor Correspondente: L. Q. Mota | [email protected]

Palavras-chave: Traumatismos Dentários. Fraturas dos Dentes. Luxações.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O traumatismo dentário ocorre numa frequência relativamente alta, acometendo, especialmente, crianças e adolescentes. Os elementos dentários mais afetados são os incisivos centrais superiores, ocasionando impacto em vários aspectos da vida dos pacientes. O objetivo deste artigo foi relatar um caso clínico de traumatismo dentário, com fratura e intrusão dentária e inserção do fragmento no lábio inferior. Durante a anamnese e exame clínico, observou-se fratura de esmalte e dentina nos incisivos centrais superiores permanentes, com intrusão do elemento esquerdo, além de laceração do lábio inferior, que continha o fragmento em seu interior, constatado através de exame radiográfico. O paciente foi encaminhado para tratamento endodôntico do incisivo central superior esquerdo e cirurgia para remoção do fragmento dentário. Após análise, optou-se pela reerupção espontânea do elemento intruído e restauração com resina composta dos dentes fraturados. Durante a proservação do paciente, observou-se o total posicionamento na linha de oclusão do dente que sofreu intrusão e nenhuma reabsorção radicular após 2 anos de acompanhamento. Em casos de traumatismos dentários, é imprescindível que seja feito um exame minucioso nos tecidos duros e moles do paciente, para melhor diagnóstico e planejamento do tratamento, ademais de uma sistemática de monitoramento, para evitar consequências indesejadas oriundas do próprio traumatismo ou do tratamento executado.