Livre Escolha da Parturiente pelo Acompanhante e seus Entraves: Desafios para a Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento

Barbarói

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ISSN: 1982-2022
Editor Chefe: Marco Andre Cadoná
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Livre Escolha da Parturiente pelo Acompanhante e seus Entraves: Desafios para a Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 49
Autores: C. T. Vendrúscolo, C. S. Kruel
Autor Correspondente: C. T. Vendrúscolo | [email protected]

Palavras-chave: maternidade, parto, acompanhante

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo teve com proposta investigar a frequência com que as parturientes são acompanhadas durante o parto, com especial atenção aos acompanhantes mais assíduos e as razões que levam uma parturiente estar desacompanhada no momento do parto. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa de cunho descritivo e exploratório, que contou com a participação de 86 puérperas, que se encontravam internadas em uma maternidade pública de um hospital geral durante o mês de agosto de 2013. Para coleta de dados utilizou-se uma entrevista semi-estruturada. Os depoimentos foram categorizados a partir da Análise de Conteúdo. Os resultados mostraram que 42% das puérperas tiveram a presença de um acompanhante de sua escolha no parto e dentre estas, o pai do bebê foi o mais freqüente, correspondendo a 25%. A razão mais frequente para a parturiente estar desacompanhada foi a recusa da equipe em aceitar o acompanhante, em 17% dos casos. Concluí-se que a maioria das puérperas deseja ter um acompanhante durante o parto, mas isso não foi possível para mais da metade das participantes desse estudo por diversas razões que abrangeram o âmbito pessoal da parturiente, organização familiar e organização da equipe de saúde.



Resumo Inglês:

The current article proposes to investigate the frequency in which women are accompanied during the childbirth, paying special attention to the most assiduous accompanying and the reasons that lead the parturient of being unaccompanied at the moment of childbirth. It is about a research with quantitative and qualitative approach with descriptive and exploratory nature, which counted with the participation of 86 parturients, which were hospitalized at the maternity of a public general hospital during the month of August 2013. To the collection of data was used a questionnaire with closed and open questions. The results indicated that 42% of the parturients had the presence of a companion of his own choice at the childbirth and among the parturients, the father of the child was the most attendant, corresponding to 25%. The most frequent reason to the parturient to be unaccompanied was the refuse of the medical staff to accept companion, representing 17% of the cases. It concludes that the majority of the parturients desire to have a companion during the childbirth, but it was not possible to half of the participants of this study by many reasons that cover the personal ambit of the parturient, familiar organization and the medical staff organization.



Resumo Espanhol:

Se propone este artículo para investigar la frecuencia con la que las madres son acompañadas durante el parto, con especial atención a los compañeros más asiduos y las razones por las cuales una parturienta no es acompañada en el parto. Este es un enfoque de investigación cuantitativa y cualitativa de carácter descriptivo y exploratorio en la naturaleza, que contó con la participación de 86 mujeres puerperal, que fueron hospitalizadas en una maternidad pública en un hospital general durante el mes de agosto de 2013. Para la recopilación de datos se utilizó un cuestionario con preguntas cerradas y abiertas. Los informes fueron clasificados a partir del análisis de contenido. Los resultados mostraron que 42% de las madres tenían la presencia de un acompañante de su elección en el parto y entre estos, el padre del bebé fue el más frecuente, representando el 25%. La razón más frecuente para la parturienta no ser acompañada fue la negativa da equipo de aceptar el acompañamiento, en el 17% de los casos. Se concluye que la mayoría de las mujeres quieren tener un acompañante durante el parto, pero esto no fue posible en más de la mitad de las participantes en este estudio por varias razones que abarcan el ámbito personal de la mujer, la organización familiar y organización del equipo de salud.