Justiça restaurativa e conflitos sociais envolvendo comunidades tradicionais na Amazônia brasileira: um estudo de caso no município de Santarém, Pará

Revista Ciências da Sociedade

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ISSN: 25943987
Editor Chefe: RUBENS ELIAS DA SILVA, JARSEN LUIS CASTRO GUIMARÃES
Início Publicação: 31/05/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Recursos Pesqueiros e Engenharia da Pesca, Área de Estudo: Recursos pesqueiros e engenharia de pesca, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Comunicação, Área de Estudo: Engenharia ambiental, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar

Justiça restaurativa e conflitos sociais envolvendo comunidades tradicionais na Amazônia brasileira: um estudo de caso no município de Santarém, Pará

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Nirson Medeiros da Silva Neto, Alessandro de Oliveira dos Santos
Autor Correspondente: N. M. Silva Neto, A. O. Santos | [email protected]

Palavras-chave: justiça restaurativa, identidade, quilombos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo refletimos acerca da aplicação da Justiça Restaurativa na administração de situações de conflito social envolvendo comunidades tradicionais na Amazônia brasileira. Para tanto, realizamos um estudo de caso sobre a comunidade Patos do Ituqui no município de Santarém/PA, analisando o dilema de seus moradores em torno da definição identitária enquanto quilombolas e o reconhecimento e titulação de seu território como quilombo. Ao final, apresentamos alguns princípios e procedimentos da Justiça Restaurativa que acreditamos serem capazes de orientar intervenções voltadas à administração de situações de conflito social decorrentes de processos de reconhecimento e titulação territorial que açambarcam comunidades tradicionais. Defendemos que princípios e práticas restaurativas podem favorecer a abertura de universos de locução em espaços comunitários ao buscarem incluir todos os interessados numa dada contenda, configurada ou não enquanto crime ou ato infracional, através de processos dialógicos, inclusivos e paritários, assim como ao estimularem o desenvolvimento do respeito à alteridade, do reconhecimento mútuo e do senso de responsabilização (individual e coletiva), democratizando os processos de tomada de decisão em face de situações de conflito vivenciadas no interior da comunidade, sejam elas de procedência endógena ou exógena.