Jovens indígenas na Sierra Central do Equador. Elementos para pensar suas práticas comunitárias

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ISSN: 23189282
Editor Chefe: Lúcia Rabello de Castro
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Jovens indígenas na Sierra Central do Equador. Elementos para pensar suas práticas comunitárias

Ano: 2014 | Volume: 0 | Número: 4
Autores: R. U. Lara, M. F. S. Granada
Autor Correspondente: R. U. Lara | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, René Unda Lara, doutor em Ciências Sociais e diretor do Centro de Infância, Adolescência e Juventude da Universidade Politécnica Salesiana do Equador, junto com Maria Fernanda Solórzano Granada, pesquisadora desta mesma instituição, analisam a presença e a importância das juventudes indígenas a partir de 2007, quando da instalação do governo da Revolução Cidadã no Equador. Este cenário político e cultural transformador possibilita expor as contradições e tensões que têm constituído a experiência de ser jovem nas diferentes comunidades indígenas equatorianas. Segundo os autores, embora a expansão da obrigatoriedade escolar tenha permitido ganhos importantes para estes jovens, outras demandas se impõem, como a de ter que conjugar seus valores rurais tradicionais com a adesão e o pertencimento ao modo de ser urbano, frente a condicionantes como o movimento de migração para as cidades, e a diversificação das demandas em relação à força de trabalho. Um aspecto importante analisado neste artigo reside na participação ativa dos jovens na reconstrução do movimento indígena no Equador a partir de 2006. Participação esta que não se faz sem problemas, um dos quais constitui o enfrentamento da estrutura de poder comunal indígena que dispõe da autoridade como prerrogativa da geração mais velha.



Resumo Espanhol:

En este artículo, René Unda Lara, doctor en Ciencias Sociales y director del Centro de Investigación de la Niñez, Adolescencia y Juventud de la Universidad Politécnica Salesiana de Ecuador, y María Fernanda Solórzano Granada, investigadora de esta misma institución, analizan la presencia y la importancia de las juventudes indígenas a partir de 2007, año de la instalación del gobierno de la Revolución Ciudadana en Ecuador. Este escenario político y cultural transformador posibilita exponer las contradicciones y tensiones que han constituido la experiencia de ser joven en las diferentes comunidades indígenas ecuatorianas. Según los autores, aunque la expansión de la obligatoriedad escolar haya permitido importantes logros para estos jóvenes, se imponen otras demandas, como el tener que conjugar sus valores rurales tradicionales con la adhesión y el pertenecimiento al modo de ser urbano, frente a condicionantes como el movimiento de migración para las ciudades, y la diversificación de las demandas respecto de la fuerza de trabajo. Un aspecto importante analizado en este artículo es la participación activa de los jóvenes en la reconstrucción del movimiento indígena en Ecuador a partir de 2006. Participación que no se lleva a cabo sin problemas, entre los cuales se halla el enfrentamiento a la estructura de poder de las comunidades indígenas, que establecen la autoridad como prerrogativa de los mayores.