INTERVENÇÃO NO AUTISMO BASEADA NA MUSICOTERAPIA DE IMPROVISAÇÃO E NO MODELO DIR-FLOORTIME

Revista InCantare

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ISSN: 2317-417X
Editor Chefe: Profª. Drª Ana Maria de Barros
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

INTERVENÇÃO NO AUTISMO BASEADA NA MUSICOTERAPIA DE IMPROVISAÇÃO E NO MODELO DIR-FLOORTIME

Ano: 2017 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: S. M. Oliveira, C. Lampreia
Autor Correspondente: S. M. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: autismo, perspectiva desenvolvimentista, engajamento afetivo, musicoterapia de improvisação, modelo DIR floortime

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo é resultado de uma pesquisa-ação, na qual foi aplicado um programa de Intervenção clí­nica a uma criança autista. O método foi o estudo de caso. A Intervenção se fundamenta na musicoterapia de improvisação e no modelo DIR floortime, ambos referenciais desenvolvimentistas. Segundo esta perspectiva, o engajamento afetivo é fundamental para o desenvolvimento da comunicação. A musicalidade comunicativa, que fundamenta a musicoterapia de improvisação e se faz presente no engajamento afetivo, apresenta padrões atí­picos no autismo, resultando em padrões atí­picos nas interações sociais e no desenvolvimento da comunicação. A técnica da Intervenção consiste na interação musical improvisada e emocionalmente significativa, seguindo-se o foco de interesse da criança. Foram construí­das categorias para avaliar o desenvolvimento do engajamento afetivo e dos comportamentos comunicativos não-verbais e verbais. Os resultados mostraram que a Intervenção contribuiu para o desenvolvimento do engajamento afetivo e dos comportamentos de antecipação, alternância de turno, imitação e fala referenciada, bem como para o aumento da duração e frequência do contato ocular, sorriso responsivo e vocalizações não-referenciadas. Os comportamentos protodeclarativos, protoimperativos e seguir o apontar não foram desenvolvidos. Novos estudos precisam ser realizados, embora, este tipo de tratamento pareça contribuir para o desenvolvimento das habilidades comunicativas no autismo.